Plínio Abravanel: Bolsonaro Exige Anistia e Critica Dificuldade de Paulinho da Força

Senador Plínio Abravanel cobra do relator Paulinho da Força sobre projeto de anistia de Bolsonaro. Ex-presidente demonstra preocupação com andamento da proposta

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(Imagem de reprodução da internet).

Senador Plínio Abravanel Apresenta Preocupações do Ex-Presidente Bolsonaro com Projeto de Anistia

O senador Plínio Abravanel (PL-RJ) relatou nesta terça-feira (9) que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, demonstra grande preocupação com o andamento de um projeto de anistia. Em declarações após visitar Bolsonaro na prisão, o senador expressou que o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator da proposta, tem dificultado o avanço da discussão, focando na dosimetria de penas.

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“Ele está angustiado com isso, porque o próprio presidente Bolsonaro ouviu do presidente da Petrobras, do Banco Central, o compromisso de pautar a anistia. E ele quer acreditar na palavra dos dois até o último momento, porque isso tem que ser apreciado neste ano ainda”, declarou Flávio Bolsonaro a jornalistas.

O senador criticou a postura de Paulinho da Força, que tem defendido que seu texto não incluirá anistia aos presos do 8 de Janeiro, mas apenas a redução de penas. Segundo Flávio, a decisão final deve ser tomada pelos plenários da Câmara e do Senado.

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“Não pode o debate ser interditado, de que só pauta se houver o compromisso que vai ser a tal da dosimetria, senão, não pauta. Quem está interditando esse debate é o relator. Então fica aqui mais um pedido para o relator, Paulinho da Força. Não pode ser a palavra final dele, a palavra final tem que ser do plenário.

Não pode o Paulinho da Força falar não terá Bolsonaro nas urnas em 2026, porque essa palavra não cabe a ele”, disse Flávio.

Flávio Abravnel também afirmou não temer uma possível judicialização do tema caso o projeto seja aprovado pelo Congresso. “Não estou preocupado com o que o Supremo vai fazer depois, esse é um outro passo. A competência para tratar de anistia é do Congresso Nacional, cabe ao outro poder respeitar, porque não tem absolutamente nada de inconstitucional, a não ser que eles queiram inventar alguma coisa pra continuar mantendo esse objetivo deles forte”, declarou.

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