O prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou na quarta-feira (23) que 200 policiais militares trabalharão em ônibus das linhas municipais na capital, buscando evitar novos ataques ao transporte público. A onda de depredações de ônibus já soma mais de 500 casos apenas na capital, segundo os cálculos da SPTrans. Até o momento, 16 suspeitos foram presos, conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), incluindo um funcionário público e seu irmão.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Conforme declarado pelo prefeito, os 200 policiais que atuarão nos corredores das linhas com maior incidência de ataques compõem a Operação Delegada, onde agentes trabalham em período de descanso e recebem pagamento da Prefeitura. Segundo Nunes, o Município destina R$ 1 milhão por dia para 2.400 policiais militares realizarem atividades em folga.
Acompanhamento de cerca de 200 policiais militares, a partir da saída da garagem, nos ônibus, garantirá a segurança dos passageiros durante o percurso, informou Nunes durante a entrega de 120 ônibus elétricos para a frota municipal.
LEIA TAMBÉM!
Investigações seguem em curso.
A polícia investiga a rivalidade entre empresas do setor, considerando-a possível motivação para o vandalismo ou conflitos sindicais. Uma das hipóteses das autoridades é que empresas de transporte busquem criar um clima de insegurança para desestabilizar o setor e pressionar a Prefeitura da capital a implementar mudanças no transporte público. Além disso, outra linha de investigação seria relacionada a disputas sindicais.
Para o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Deic, existe a possibilidade também de os ataques estarem acontecendo em “efeito manada”, sem a necessidade de um grupo articulado estar envolvido. “Acreditamos que não existe só uma motivação. Existe o efeito manada, o contágio, o propósito inicial, assim como existe alguém pegando onda, uma sucessão de propósitos”, disse.
Com informações do Estadão Conteúdo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Publicado por Nótaly Tenório
Fonte por: Jovem Pan