PM atuará em operações dentro de ônibus, em decorrência da onda de ataques em SP, informa Nunes

Investigadores consideram a rivalidade entre empresas do setor como possível causa do vandalismo, além de conflitos trabalhistas.

1 min de leitura

SP - SÃO PAULO/EMTU - GERAL - Movimentação de coletivos em garagem da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), em São Paulo, nesta sexta-feira, 27 de junho de 2025. O Governador de São Paulo, Tarcísio de Feitas (Republicanos),autorizou um novo aumento no valor da tarifa em linhas de ônibus intermunicipais da EMTU, agora gerenciada pela Agência de Transporte do Estado (Artesp). O reajuste autorizado e de 5,32% em cada linha, e entrara em vigor no próximo dia 1º de julho. 27/06/2025 - Foto: LEANDRO CHEMALLE/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) anunciou na quarta-feira (23) que 200 policiais militares trabalharão em ônibus das linhas municipais na capital, buscando evitar novos ataques ao transporte público. A onda de depredações de ônibus já soma mais de 500 casos apenas na capital, segundo os cálculos da SPTrans. Até o momento, 16 suspeitos foram presos, conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), incluindo um funcionário público e seu irmão.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Conforme declarado pelo prefeito, os 200 policiais que atuarão nos corredores das linhas com maior incidência de ataques compõem a Operação Delegada, onde agentes trabalham em período de descanso e recebem pagamento da Prefeitura. Segundo Nunes, o Município destina R$ 1 milhão por dia para 2.400 policiais militares realizarem atividades em folga.

Acompanhamento de cerca de 200 policiais militares, a partir da saída da garagem, nos ônibus, garantirá a segurança dos passageiros durante o percurso, informou Nunes durante a entrega de 120 ônibus elétricos para a frota municipal.

LEIA TAMBÉM!

Investigações seguem em curso.

A polícia investiga a rivalidade entre empresas do setor, considerando-a possível motivação para o vandalismo ou conflitos sindicais. Uma das hipóteses das autoridades é que empresas de transporte busquem criar um clima de insegurança para desestabilizar o setor e pressionar a Prefeitura da capital a implementar mudanças no transporte público. Além disso, outra linha de investigação seria relacionada a disputas sindicais.

Para o delegado Ronaldo Sayeg, diretor do Deic, existe a possibilidade também de os ataques estarem acontecendo em “efeito manada”, sem a necessidade de um grupo articulado estar envolvido. “Acreditamos que não existe só uma motivação. Existe o efeito manada, o contágio, o propósito inicial, assim como existe alguém pegando onda, uma sucessão de propósitos”, disse.

Com informações do Estadão Conteúdo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Publicado por Nótaly Tenório

Fonte por: Jovem Pan

Sair da versão mobile