A Polícia Militar do Rio de Janeiro efetuou a morte de Thiago da Silva Folly, também conhecido como “TH da Maré”, um dos principais líderes de uma facção criminosa, em operação no Complexo da Maré, zona norte da capital fluminense.

A operação, na madrugada de terça-feira, 13, resultou em mais duas mortes, de indivíduos identificados como seguranças de TH. Eles se encontravam em um tipo de bunker na área conhecida como Morro do Timbau, localizada em Marechal Deodoro.

TH da Maré liderava a facção Terceiro Comando Puro (TCP) e estava foragido da Justiça desde 2016. Ele é acusado de participação em múltiplos assassinatos, incluindo crimes contra agentes de segurança.

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Um cabo do Exército foi morto em 2014, após receber um tiro na cabeça, durante operação da “Força de Pacificação” enviada para a Maré. O militar, natural de Campinas (SP), estava no Rio de Janeiro para a operação especial, coordenada pelo governo federal.

Em outra ocasião, um militar de fora do Rio foi morto em ação atribuída à TH da Maré. Em agosto de 2016, um soldado da Força Nacional, integrante de um batalhão de Roraima, foi baleado na cabeça durante uma emboscada.

O acusado teria ordenado a morte de policiais civis e dois agentes do Batalhão de Operações Policiais Especiais, bem como de civis, que foram alvejados em diversas ocasiões.

De acordo com a Polícia Civil, TH coordenava as atividades criminosas na Mare junto a outros dois traficantes: Edmilson Marques de Oliveira (conhecido como “Di Ferro”) e Michel de Souza Malveira (apelidado de “Mano Bill” ou “Mangolê”).

A operação

A equipe do Bope invadiu o esconderijo de TH, localizado no bunker, após oito meses de investigações. A operação ocorreu na madrugada desta terça-feira, com intenso confronto a partir das 3h, conforme relatos de moradores.

A Linha Amarela, uma das vias expressas mais relevantes do Rio de Janeiro, foi interditada em sete ocasiões distintas. Aproximadamente 70 linhas de ônibus tiveram seus trajetos modificados. Mais de 40 escolas na Mare foram afetadas, com duas delas sendo temporariamente fechadas.

Fonte: Carta Capital