Polícia apreende indústrias ilegais de cosméticos falsificados no Rio de Janeiro

Produtos eram produzidos sem as devidas condições de higiene e comercializados em canais digitais no varejo e atacado; constataram-se três CNPJs e diferentes razões sociais nas etiquetas dos produtos.

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(Imagem de reprodução da internet).

A Associação Brasileira de Combate à Falsificação (ABCF), em colaboração com a Polícia Civil do Rio de Janeiro, localizou duas fábricas clandestinas responsáveis pela produção de shampoos e outros cosméticos destinados ao uso profissional das marcas Elisavecca e Karsell. Segundo o diretor da ABCF, Rodolpho Ramazzini, a associação recebeu a denúncia, realizou os testes e confirmou que os produtos não eram autênticos.

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Ao identificar o caso, a polícia iniciou uma investigação que revelou que as fábricas clandestinas operavam em Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro (RJ). Entre as irregularidades constatadas, destacavam-se a falta de higiene, má manipulação, armazenamento inadequado, ausência de separação entre área de produção e estoque e uso indevido de marca. Foram identificados, ao todo, três CNPJs e razões sociais distintas nas etiquetas dos produtos.

A estimativa de perdas para as indústrias e a evasão fiscal é de cerca de R$ 3 milhões devido à atuação dessas empresas irregulares. O mercado ilegal de cosméticos e produtos de beleza teve, no último ano, um prejuízo de R$ 10,5 bilhões referentes ao mercado ilegal (falsificado, contrabandeado e roubado), conforme o Anuário da Falsificação da ABCF divulgado no último mês de abril de 2025. Além da questão financeira que causa prejuízos, o diretor afirma que sérias consequências para a saúde podem ser provocadas justamente por falta de controle fitossanitário ou de higiene.

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Fonte por: Jovem Pan

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