A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou, neste sábado (4), uma operação com o objetivo de combater a fabricação e o comércio de bebidas alcoólicas adulteradas. A ação ocorre em um contexto de aumento de notificações de intoxicações por metanol em diversos estados do país. A operação é conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM).
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Ações de Fiscalização e Apreensão
Até o momento, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão na capital fluminense e em cidades da Baixada. Milhares de garrafas com suspeita de falsificação já foram apreendidas e serão encaminhadas para análise laboratorial. A Polícia Civil também tem realizado ações de fiscalização, encontrando produtos fora da validade e armazenados em condições precárias.
Alerta e Coordenação
Mesmo sem registro de casos confirmados no estado, o governo do Rio criou uma Sala de Situação para coordenar ações de vigilância em saúde e emitiu um alerta aos 92 municípios fluminenses sobre o risco de intoxicação. O Ministério da Saúde reportou 127 notificações de intoxicação por metanol em 12 estados, com 11 casos confirmados.
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Suporte Médico e Investigações
Para reforçar o tratamento dos pacientes, o governo federal anunciou o envio de 4.300 ampolas de etanol farmacêutico e 2.500 doses do medicamento fomepizol, importado do exterior, com previsão de chegada ao país ainda nesta semana. As investigações indicam que a contaminação pode ter ocorrido em destilarias clandestinas ou por falhas no processo de higienização de garrafas. O metanol, um solvente sem cor nem odor, é utilizado ilegalmente na adulteração de bebidas como uísque, gim e vodca para aumentar o lucro.
Conclusão
O governo federal está tomando medidas para lidar com a situação, incluindo o envio de suprimentos médicos e a coordenação de ações de vigilância em saúde. A Polícia Civil continua investigando a origem da contaminação e o envolvimento em possíveis atividades ilegais.
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