Polícia desmantela maior organização criminosa especializada em roubo de celulares no Rio de Janeiro

Organização criminosa atuava em shoppings e eventos, comercializando cursos para desbloqueio de aparelhos roubados; 16 indivíduos foram detidos.

04/05/2025 15h11

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(Imagem de reprodução da internet).

A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou, neste sábado (3), a Operação Rastreio, uma ação contínua contra roubos, furtos, receptação e fraudes com aparelhos celulares em todo o estado.

A primeira etapa da operação, conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), desmantelou a maior organização de comércio de celulares roubados do estado, com atuação concentrada na região de Uruguaiana, no Centro do Rio.

Dezessete pessoas foram detidas, incluindo quatro líderes responsáveis desde a coleta e desmanche dos aparelhos até a logística de venda no mercado informal. Alguns dos envolvidos também ofereciam cursos online para desbloqueio de celulares, expandindo a rede de atuação ilícita.

A investigação revelou que a organização utilizava um escritório equipado com softwares e ferramentas de última geração para desbloquear os dispositivos.

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O grupo atuava em regime de plantão contínuo, com notável atuação em áreas comerciais e em grandes eventos, incluindo o show da cantora Lady Gaga, onde uma seção da equipe esperava por indivíduos que teriam que atuar entre o público.

Além do comércio ilegal, os criminosos também são investigados por fraudes bancárias. Segundo a polícia, os celulares roubados eram acessados para movimentações financeiras ilícitas em aplicativos das vítimas.

Na operação, foram apreendidos aproximadamente 200 celulares, seis notebooks, máquinas de cartão e componentes eletrônicos. Todo o material será submetido à perícia técnica para aprofundar as investigações sobre crimes cibernéticos e financeiros.

A polícia informou que a quadrilha exercia controle territorial em Uruguaiana, impondo regras e intimidando outros vendedores ilegais de celulares.

Sob vigilância

Fonte: CNN Brasil

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