Um homem armado abriu fogo em uma sala de aula no campus de um hospital universitário em Roterdã e em uma casa próxima, afirmou a polícia holandesa nesta quinta-feira (28), resultando na morte de duas pessoas. As vítimas foram uma vizinha e um professor.
Um suspeito de 32 anos, estudante universitário, foi preso depois que a polícia disse nas redes sociais que tiros foram disparados contra o Centro Médico da Erasmus University e uma casa próxima. Eles também disseram que incêndios ocorreram em ambos os locais.
O suspeito matou a tiros uma mulher de 39 anos que morava em seu bairro e feriu gravemente sua filha de 14 anos, disse a polícia em entrevista coletiva televisionada. Depois de atear fogo à casa da mulher, o atirador dirigiu-se ao hospital universitário Rotterdam Medical Center, onde entrou numa sala de aula e matou a tiros um professor de 46 anos.
O indivíduo foi detido perto do hospital, onde também iniciou um incêndio. Não se sabia qual era o seu motivo.
Não ficou claro quantas pessoas ficaram feridas em cada local. A polícia disse que não havia indícios de um segundo atirador.
“Um incidente horrível nos chocou. Em dois lugares distintos da cidade, tiros foram disparados. Tiveram muitos que testemunharam o evento”, comentou Ahmed Aboutaleb, o prefeito de Roterdã. “Estão muito elevadas as emoções na cidade. Para as vítimas, minhas condolências vão.”
“Hugo Hillenaar, procurador-chefe de Roterdã, disse que o suspeito era conhecido das autoridades e em 2021 foi processado e condenado por abuso de animais.”
policiais estavam entrando nas instalações do hospital universitário em busca de possíveis vítimas ou pessoas escondidas, informou a agência de notícias holandesa ANP.
Os vídeos publicados online exibiram a polícia orientando estudantes, inclusive aqueles vestindo aventais médicos, a saírem do prédio, ao mesmo tempo em que policiais armados chegavam com grande aparato. Um vídeo mostrou um homem com algemas vestindo calças com estampa camuflada.
Duas horas depois, a polícia disse que houve várias mortes e que os familiares das vítimas estavam sendo informados.
“Este é um dia muito sombrio”, disse o ministro interino da Justiça e Segurança, Dilan Yesilgöz, citado pelo jornal de Telegraaf, em comentários feitos em Bruxelas.
A polícia informou que não havia evidências de um segundo atirador. Foi marcada uma coletiva de imprensa pelas autoridades locais.