Polícia Federal prende ex-presidentes do INSS em operação anticorrupção

Polícia Federal prende ex-presidentes do INSS em operação anticorrupção. Investigação aponta fraudes e descontos indevidos em benefícios. Ex-ministro José Carlos Oliveira é alvo da operação

13/11/2025 13:03

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Polícia Federal prende ex-presidentes do INSS em operação anticorrupção
(Imagem de reprodução da internet).

Na manhã de quinta-feira, 13, a Polícia Federal efetuou a prisão de dois ex-presidentes do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Ambos estão sob investigação por envolvimento em um esquema de fraudes que resultava em descontos indevidos nos benefícios de aposentados e pensionistas.

A operação investiga irregularidades ocorridas durante a gestão de diferentes responsáveis pelo instituto.

Investigações e Prisão

A prisão ocorreu em decorrência de suspeitas de que um dos ex-presidentes do INSS permitiu desvios de recursos durante sua gestão. Ele assumiu o instituto em julho de 2023, na administração atual. A decisão de demiti-lo veio após ordem do presidente, indicando uma possível pressão para solucionar as irregularidades.

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Outro Ex-Responsável e Sua História

Além do primeiro alvo, José Carlos Oliveira, ex-ministro da Previdência no governo Bolsonaro, também foi alvo da operação. Oliveira, que já havia sido aposentado pelo INSS em outubro deste ano, passou a se apresentar como Ahmed Mohmad, assumindo cargos de direção e, posteriormente, a presidência do órgão em setembro de 2021.

Passagens e Cargos Anteriores

Antes de ocupar cargos de destaque no INSS, Oliveira atuou como técnico do seguro social e também como superintendente do órgão na Região Sudeste. Ele também teve uma breve passagem pela política, sendo vereador de São Paulo entre outubro de 2012 e dezembro do mesmo ano, eleito suplente pelo DEM e posteriormente migrando para o PSD.

Acordos Suspeitos e Conflitos de Interesse

Durante a gestão de Oliveira no INSS, foram celebrados três acordos de cooperação técnica (ACT) com entidades que levantaram suspeitas de arrecadar ilegalmente R$ 492 milhões através de descontos indevidos. Apesar de pareceres técnicos do próprio INSS que recomendavam cautela, os acordos foram assinados de forma “automática”, conforme declarado pelo ex-presidente da instituição em depoimento à CPI do INSS.

Ele também era sócio de uma empresa de cobrança, o que gerava conflitos de interesse com os objetivos dos acordos.

Investigações em Andamento

As investigações estão em curso, com foco nos acordos celebrados e nos possíveis envolvidos. A Operação Sem Desconto, da Polícia Federal, que prendeu empresários ligados aos casos, também é alvo de acompanhamento.

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