A Polícia Civil elaborou um perfil do suspeito envolvido no assassinato da estudante Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, na zona leste de São Paulo. Anteriormente, nesta quarta-feira (23/4), a instituição publicou uma representação gráfica colorida gerada por inteligência artificial (imagem de capa).
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A delegada Ivalda Aleixo, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), declarou que o autor do crime possui dois filhos e uma ex-esposa. “Foi acusado de roubo uma vez, em 2008, mas não tem nada de violência doméstica ou de agressão que ele tenha praticado contra alguém”, afirmou em entrevista à imprensa.
O suspeito ainda não foi localizado e a polícia trabalha com a possibilidade de ele ter deixado a cidade. “Acionamos as viagens [de ônibus], [porque] ele não tinha carro, não tinha dinheiro, vivia de bicos”, disse a delegada.
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A equipe da DHHP está detendo o suspeito Justiça e realizando buscas para sua localização. Adicionalmente, aguarda os resultados dos exames periciais do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML).
Caça
Imagens de câmeras de segurança registraram o instante em que o homem segue e se aproxima de Bruna Oliveira da Silva em uma avenida na zona leste da capital.
Na quinta-feira passada (17/04), Bruna foi localizada nos fundos de um estacionamento, na Avenida Miguel Ignácio Curi, na região da Vila Carmosina, zona leste de São Paulo. A estudante de mestrado da USP estava desaparecida desde o dia 13 de abril e foi vista pela última vez no terminal de ônibus da estação Corinthians-Itaquera.
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Revise o caso.
Manifestação
Os estudantes da USP Leste, responsáveis pelos cursos de arte, ciência e humanidades, realizarão um ato simbólico na próxima quinta-feira (24/4) para exigir justiça e cobrar seriedade nas investigações.
As estudantes relatam que a situação em que policiais militares encontraram o corpo da estudante e registraram como morte suspeita, sem apreensão de provas e dificultando as investigações do DHPP, não foi devidamente esclarecida.
O documento também indica que o caso da Bruna não é isolado e que as mulheres são violentadas cotidianamente. Além disso, o grupo afirmou que está articulando com coletivos feministas, movimentos sociais, parlamentares e movimentos estudantis para a manifestação.
Alunos solicitam medidas concretas que correspondam à realidade da população, que as políticas de apoio às mulheres sejam integradas com diversas redes de apoio e que as câmeras de segurança sejam disponibilizadas: “A família, os estudantes, os professores, os funcionários e todos que tiveram contato com Bruna exigem justiça e resposta para este crime brutal e cruel”.
O parceiro detalha a sequência de eventos.
Fonte: Metrópoles