Polícia militar e civil realizam operação que prende quatro jovens ligados a latrocínio

Na manhã desta sexta-feira (23) a Polícia Civil de Rio Claro, com o apoio da Polícia Civil de Pirassununga e também da Polícia Militar de Pirassununga, executou quatro mandados de busca e apreensão em Pirassununga que levaram à localização de quatro menores (entre 14 e 17 anos) que, segundo a DIG, integram totalmente o crime de latrocínio que vitimou o motorista de aplicativo Raphael Philippe Alves Diniz. Estavam no banco traseiro do veículo junto com a vítima, que era mantida como refém.

Por meio de um vídeo registrado no interior do veículo durante o sequestro, foi possível identificar esses adolescentes, declarou o delegado Alexandre Socolowski, titular da DIG Rio Claro.

Os investigados foram encontrados na operação denominada “Vocavitê™” (o termo se refere ao apelido que a vítima recebeu para participar da corrida), que envolveu aproximadamente 25 profissionais da área de segurança. Três foram localizados em residências e o quarto em um sítio. Todos foram apresentados e detidos na Delegacia de Investigações Gerais de Rio Claro (DIG), que coordena as investigações. Atualmente, são 11 pessoas presas no caso do homicídio da vítima.

O ato criminoso.

O motorista de aplicativo Raphael Philippe Alves Diniz, 38 anos, faleceu após ser vítima de tiros em uma área rural de Rio Claro, em um crime que impactou a região devido à violência. Trabalhador e pai de família, ele perdeu a vida ao realizar uma corrida em Pirassununga, cidade onde residia, sendo abordado por criminosos.

A vítima foi atraída por uma corrida simulada em Pirassununga por volta das 21h de terça-feira (13 de março), solicitada por uma jovem de 18 anos (uma das envolvidas). Em seguida, o motorista foi rendido por outros indivíduos que o mantiveram refém dentro do veículo. A investigação revelou que os participantes tinham como objetivo assaltar uma residência em Araras para quitar uma dívida em um bar em Pirassununga, e por isso organizaram a corrida utilizando o carro de Raphael. Em Araras, o assalto não obteve sucesso e os envolvidos decidiram então sequestrar e matar o motorista, levando-o para uma área rural de Rio Claro, onde o executaram com dois tiros.

Após a morte do motorista de aplicativo, alguns envolvidos tentaram negociar o veículo da vítima, propondo a venda por R$ 50 mil. As investigações revelaram que foram a Pirassununga com o proprietário do bar ao qual deviam, que os indicou um local para compra em Porto Ferreira. De Porto Ferreira, seguiram para Poços de Caldas (MG), onde foram localizados pela polícia. Foram presos inicialmente sete indivíduos, e posteriormente, mais quatro, totalizando 11.

Fonte: Jornal Cidade