Polícia pode remover estudantes que ocupam edifício da PUC-SP

O juiz deferiu o pedido de reintegração de posse apresentado pela Fundação São Paulo, mantenedora da universidade, em caráter de urgência.

23/05/2025 19h29

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(Imagem de reprodução da internet).

O juiz Marcelo Augusto Oliveira permitiu o emprego da força policial para remover o acampamento de estudantes da PUC São Paulo, iniciado na segunda-feira, 19, em manifestação contra casos de racismo e questões estruturais na instituição. O magistrado deferiu o pedido de reintegração de posse apresentado pela Fundação São Paulo, responsável pela universidade.

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A determinação judicial, datada de sexta-feira, 23, impõe uma multa diária de 100 mil reais caso os manifestantes não abandonem o local. A decisão do juiz da 41ª Vara Cível reconhece o direito constitucional à manifestação, mas argumenta que isso não autoriza a violação do direito de posse da universidade.

Ele mencionou a ocupação de maneira agressiva, com depredação do patrimônio e fechamento de vários acessos ao prédio. “Não há amparo legal para a ocupação das dependências da Universidade, muito menos para a restrição do direito de ir e de ir das professoras, alunos, funcionários, colocando ainda em risco saídas de emergência do prédio”, escreveu Oliveira.

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O movimento estudantil é liderado pelo Coletivo Saravá, que denuncia a falta de resposta da PUC paulista a casos de discriminação relatados na instituição e a questões de infraestrutura. A ocupação ganhou impulso após parte do teto de um prédio desabar na segunda-feira, durante a assembleia que discutia a ocupação do prédio.

Fonte: Carta Capital

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