Policial militar e advogada formavam parte de esquema de tráfico de armas

Na quarta-feira (30/4), a polícia executou 17 mandados de prisão em Bahia, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte.

30/04/2025 13h03

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(Imagem de reprodução da internet).

A operação que visava desmantelar uma organização criminosa especializada no tráfico e comércio ilegal de armas de fogo, com atuação interestadual, resultou na execução de 17 mandados de prisão na Bahia nesta quarta-feira (30/4). Um policial militar da reserva e uma advogada são suspeitos de envolvimento no esquema.

As ações foram concentradas nos municípios baianos de Feira de Santana, Salvador, Lauro de Freitas e Muritiba, além de Brasília (DF), Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte.

Ademais dos mandados de prisão, foram executados 27 mandados de busca e apreensão. Os investigados respondem por crimes ligados ao tráfico de drogas e ao comércio ilegal de armas, com base principal na cidade de Feira de Santana.

Investigações policiais revelaram conexões interestaduais da organização, com atuação no Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro, e movimentações financeiras suspeitas envolvendo indivíduos ligados ao crime organizado.

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As investigações da polícia indicam que o militar da reserva atuava como ligação entre os fornecedores de armas e os integrantes da organização criminosa. O bairro da Queimadinha, em Feira de Santana, era um dos principais polos operacionais do grupo, especialmente para o tráfico de drogas.

A advogada, domiciliada em Feira de Santana, movimentou, em contas pessoais, mais de R$ 6,8 milhões. As análises financeiras evidenciaram relações suspeitas com diversas lideranças do grupo, o que sustenta a estrutura organizada e profissional da atuação criminosa.

De 12 presos, 12 foram encontrados em Feira de Santana, duas em Brasília, duas em Lauro de Freitas e uma em Salvador. Uma das investigadas do grupo foi presa no aeroporto de Brasília, com apoio da Polícia Federal.

A mulher realizou o embarque no Rio de Janeiro, cidade de sua residência, no Complexo do Alemão. A suspeita coordenava as atividades ilícitas do companheiro, que era considerado o líder do grupo, mesmo estando preso em uma unidade federal.

Como parte das medidas judiciais, foram bloqueados mais de R$ 84 milhões em contas bancárias, incluindo R$ 34 milhões em nome de pessoas físicas investigadas e R$ 50 milhões vinculados a empresas de fachada utilizadas para movimentações ilícitas.

Operação

Mais de 200 policiais civis participaram da Operação Skywalker, com apoio de unidades especializadas como Draco/DF, Draco/MS, Delegacia Regional de Corumbá/MS, FICCOs da Bahia e do Rio Grande do Norte, FORCE, além do Exército Brasileiro.

A ação foi coordenada pela Rede Nacional de Unidades Especializadas de Enfrentamento às Organizações Criminosas (RENORCRIM).

Fonte: Metrópoles

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