Políticos do GO são condenados a 7 anos em regime semiaberto por homicídios de menores

Os cinco policiais militares foram condenados pela morte de um jovem e dois adolescentes. A defesa dos militares havia afirmado que a ocorrência foi resultado de legítima defesa.

25/04/2025 12h50

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(Imagem de reprodução da internet).

Cinco policiais militares foram condenados a sete anos, em regime semiaberto, pela morte de um jovem e dois adolescentes em Goiânia. Os réus, George Gomes de Souza, Pablo Andrade Corrêa, Paulo Henrique Borges, Ricardo Martins Vinhadelli e Willian Kennedy Palmieri Capucho Leão, permanecerão em liberdade até o esgotamento dos recursos cabíveis.

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O júri popular ocorreu na noite de quinta-feira (24/4) e a decisão cabe ao juiz Jesseir Coelho de Alcântara, que entendeu que os crimes foram cometidos por meio de várias ações para a aplicação da pena.

Pedro Henrique Souza Santos, Walisson Barros dos Santos e Maycon Ferreira Conceição da Silva foram mortos em uma residência localizada no Setor Jardim das Aroeiras. O ocorrido ocorreu em 2019.

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Relembre o caso

De acordo com o inquérito policial, os policiais militares pertenciam ao Grupamento de Intervenção Rápida Ostensiva (GIRO) na época do crime e, no dia do ocorrido, se dirigiram à casa de Maycon, onde ocorreram os homicídios, para verificar se um veículo Voyage, de cor preta, utilizado em roubos na região, estava presente. Os policiais entraram pelo portão e dispararam contra Pedro Henrique, que faleceu imediatamente.

Walisson e Maycon também foram mortos a tiros por policiais ao tentarem fugir, com três disparos contra o primeiro e nove contra o segundo.

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O laudo demonstrou que o veículo, supostamente envolvido no crime, não apresentava impressões digitais correspondentes a nenhuma das vítimas.

A polícia militar foi denunciada pelo ministério público por homicídio. Posteriormente, os acusados foram absolvidos pela 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida, contudo, o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) admitiu o recurso da denúncia e determinou a realização de júri popular pelos réus.

Fonte: Metrópoles

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