Pomba assume responsabilidade por cobertura dos custos de envio do corpo de brasileira falecida em vulcão
O atleta disponibilizou-se para cobrir os gastos; o Ministério das Relações Exteriores não tem condições de arcar com os custos conforme a legislação.

Alexandre Pato, ex-jogador do São Paulo, Corinthians e Internacional, se ofereceu para arcar com os custos do traslado do corpo de uma brasileira falecida após ter ocorrido um acidente na região do monte Rinjani, na Indonésia.
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A assessoria do jogador informou que Pato se colocou à disposição para arcar com os custos do traslado, após o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty) comunicar que não pode cobrir os gastos para repatriar o corpo de Juliana Marins para o país.
A troca dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior é decisão da família e não pode ser financiada com recursos públicos, em conformidade com o § 1º d
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O acompanhamento de casos de acidentes, hospitalização, falecimento e prisão no exterior; a localização e a repatriação de nacionais brasileiros; e o apoio em casos de conflitos armados e catástrofes naturais. A assistência consular não compreende o custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de nacionais que tenham falecido do exterior, nem despesas com hospitalização, excetuados os itens médicos e o atendimento emergencial em situações de caráter humanitário. A assistência consular observará as disposições do direito internacional e das leis locais do país em que a representação do País no exterior estiver sediada.
A operação de resgate de Juliana Marins durou, ao todo, mais de 14 horas.
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Em nota publicada nas redes sociais, o Parque Nacional do Monte Rinjani afirmou que o processo de evacuação da vítima foi realizado de forma intensiva e concluído com extremo cuidado.
A brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foi localizada morta na terça-feira (24), após quatro dias desaparecida no vulcão Rinjani, na Indonésia.
A jovem, residente em Niterói (RJ), sofreu uma queda de cerca de 300 metros da trilha na última sexta-feira (20). A família e o Itamaraty confirmaram o falecimento.
A família informou que Juliana permaneceu vulnerável por quase 4 dias enquanto esperava por resgate, “deslizando” pela montanha. Durante as operações de resgate, a jovem foi vista em vários pontos. Por meio de um drone, Juliana foi vista pela última vez, antes de ser localizada morta, aproximadamente 500 metros abaixo do penhasco, em posição imóvel. Posteriormente, o corpo foi encontrado a cerca de 650 metros do local da queda.
Juliana, bailarina de pole dance e publicitária formada pela UFRJ, viajava com uma mochila pela Ásia desde fevereiro, tendo passado por Filipinas, Tailândia e Vietnã. O incidente aconteceu durante uma trilha no vulcão Rinjani, onde ela e uma amiga estavam. Em um vídeo gravado antes da queda, as jovens afirmaram que a paisagem valeu a pena.
Fonte por: CNN Brasil