Portugal: centro e ultradireita ganham com o recuo da esquerda

O movimento, sob a condução do então candidato André Ventura, obteve 58 mandatos na Assembleia da República; a direita centro conquistou a liderança com 86.

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(Imagem de reprodução da internet).

Com uma nova eleição legislativa em Portugal em três anos, o parlamento português observa o crescimento da centro-direita e da ultradireita no país. No total, 226 das 230 cadeiras da Assembleia da República já foram definidas na corrida eleitoral legislativa, que ocorreu neste domingo (18).

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Com aproximadamente 99% das urnas apuradas, o partido de ultradireita Chega obteve 58 assentos, 8 a mais do que no último resultado eleitoral. O Partido Socialista (PS), por outro lado, reduziu sua representação, passando de 78 para 58 em 2025. Os dados são do Ministério da Administração Interna do país.

A coligação de centro-direita Aliança Democrática (AD) venceu a eleição, possuindo 86 assentos no parlamento de Portugal, nove a mais do que os 77 obtidos na última eleição, ocorrida em março de 2024.

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Apesar da vitória da AD, com 32% dos votos válidos, o partido não obteve maioria no parlamento. A aliança, formada pelo PSD e CDS-PP, necessitava de 116 assentos.

O ex-primeiro-ministro Luís Montenegro figura como candidato à volta ao cargo, após sua queda no poder em março deste ano. Por outro lado, o partido de extrema direita Chega, liderado pelo ex-candidato André Ventura, surpreendeu ao alcançar um resultado de empate técnico com o Partido Socialista (PS), com aproximadamente 22%.

Com a vitória matemática, Montenegro não é automaticamente eleito deputado. Para retornar à vaga de destaque, o político ainda precisa ser nomeado pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa, o que ocorre após a consulta dos partidos que elegeram parlamentares à Assembleia da República.

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Apesar do resultado adverso, Ventura, líder do Chega, celebrou o empate ao lado do Partido Socialista. Em declarações à imprensa, o líder da sigla de direita afirmou que se tratava de um “resultado histórico”, e que o “bipartidarismo” havia deixado de existir em Portugal.

até às 22h25 deste domingo (18), o Ministério da Administração Interna de Portugal contabilizou 5.965.322 votos, com uma taxa de participação de 64,38%.

Em março de 2024, a AD conquistou as eleições nacionais com 28,8% dos votos, ultrapassando os socialistas com 28%. No entanto, um ano após a vitória, seu governo sofreu perda de voto de confiança parlamentar devido à oposição questionar a integridade de Montenegro em relação às negociações da empresa de consultoria de sua família.

Fonte: CNN Brasil

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