Possível escapar das taxas de juros elevadas e da alta da Selic nos bancos?
A elevação da taxa Selic intensifica a pressão sobre financiamentos e limita o acesso ao crédito; especialista indica alternativas com menor custo.

O aumento da taxa básica de juros afeta diretamente a disponibilidade de crédito. Na última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), a Selic subiu 0,5 ponto percentual e atingiu 14,75% ao ano.
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Este é o nível mais elevado já registrado em quase duas décadas. empréstimos e financiamentos tornaram-se mais dispendiosos.
Adicionalmente, as instituições financeiras intensificaram a criteriedade na avaliação dos perfis de risco.
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Esta situação impacta tanto famílias quanto empresas.
O aumento das taxas de juros restringe o consumo e eleva o custo do acesso a recursos financeiros, sobretudo para micro, pequenas e médias empresas.
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Instituições financeiras restringem o crédito e solicitam maiores garantias.
Com a Selic elevada, as instituições financeiras repassam esse custo aos consumidores.
Assim, operações de crédito e financiamentos apresentaram juros mais elevados.
Adicionalmente, as instituições financeiras implementaram critérios mais restritos para a liberação de crédito.
Aumento do risco de inadimplência dificulta a aprovação de propostas.
Essa influência é mais significativa em empresas que dependem de capital de giro.
Mercado imobiliário apresenta opções alternativas ao crédito bancário convencional.
De acordo com Daniel Gava, CEO da Rooftop, é viável encontrar liquidez no mercado imobiliário.
Apesar do aumento da Selic, existem alternativas fora do sistema de crédito tradicional.
A Rooftop disponibiliza soluções para proprietários de imóveis residenciais de alto padrão.
Esses imóveis podem ser utilizados em operações para obtenção de capital.
Mesmo em um momento desfavorável, as empresas continuam demandando capital. é necessário compreender as alternativas além do crédito tradicional, afirma Gava.
Financiamentos ligados à Selic tornam-se mais instáveis.
Nos contratos de financiamento imobiliário, as taxas de juros podem ser fixas ou vinculadas a índices como a Selic, o IPCA ou a TR.
Em contextos voláteis, como o presente, financiamentos atrelados à taxa Selic podem apresentar um risco de elevado custo.
A taxa poderá ter ajustes ao longo do contrato, elevando o valor final da operação.
Dessa forma, essas opções perdem o interesse.
O emprego do imóvel como garantia pode diminuir os gastos.
Segundo Gava, empregar o imóvel em operações estruturadas pode diminuir os custos de captação.
Ele afirma que essas transações asseguram tarifas até 35% inferiores às demais opções de crédito.
Adicionalmente, essas operações não estão diretamente relacionadas às variações da Selic.
São recomendados para aqueles que necessitam de valores maiores ou buscam quitar dívidas com juros altos.
Explorar informações e analisar soluções que não se encontram no mercado de crédito tradicional pode ser o caminho mais adequado para superar essa situação, finaliza o executivo.
Fonte: Carta Capital