Possível viagem de sonda a Foz do Amazonas prevista até o final do mês, informam fontes

A viagem do navio-sonda demaria entre 20 e 30 dias, partindo do Rio de Janeiro, até chegar ao Amapá.

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(Imagem de reprodução da internet).

O navio-sonda que a Petrobras pretende utilizar para explorar a Bacia da Foz do Amazonas estará disponível para deslocamento até o final do mês, segundo três fontes próximas ao assunto da Reuters, ao mesmo tempo em que a empresa se esforça para conseguir uma licença de perfuração na região, vista como uma nova fronteira petrolífera.

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A limpeza dos corais da sonda está quase finalizada, conforme informações divulgadas. Com a conclusão da atividade, a nave estaria pronta para se deslocar à região considerada promissora em relação às reservas de petróleo, ainda que também vulnerável em aspectos ambientais.

A autarquia ambiental Ibama aprovou na segunda-feira (20) o projeto da Petrobras de um plano de emergência para auxiliar a fauna local em caso de vazamento de óleo. A empresa deverá, então, executar uma simulação, que ela considera o passo final para obter a licença.

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A sonda-balde levaria de 20 a 30 dias para chegar ao Amapá, partindo do Rio de Janeiro. a empresa estaria preparada para conduzir o teste até o final de junho.

A definição da data para a simulação ocorrerá em comum acordo entre a Petrobras e o Ibama, mas é improvável que isso aconteça em junho, afirmou uma fonte do Ibama à Reuters, ressaltando que seria necessário realocar funcionários de outras áreas para realizar a simulação.

A equipe do Ibama se manifestou majoritariamente contrária à proposta da Petrobras, tendo assinado um documento em fevereiro que indicava que o plano de resgate da fauna possuía apenas uma “baixa probabilidade” de êxito.

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A área ambientalmente sensível compreende extensos recifes de corais e comunidades indígenas costeiras.

Em 2023, o Ibama recusou uma solicitação da Petrobras para perfuração na área, o que levou a empresa a entrar com recurso, gerando conflitos internos no governo brasileiro entre ambientalistas e apoiadores que defendiam o desenvolvimento da indústria de petróleo e gás na região.

O Ibama e a Petrobras não emitiram declarações sobre o tema prontamente.

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Fonte: CNN Brasil

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