Preço do café da manhã americano deve aumentar, afirma Haddad

Haddad afirma que o aumento das tarifas dos EUA impactará não apenas o trabalhador brasileiro, mas também o consumidor americano.

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(Imagem de reprodução da internet).

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), declarou que o “café da manhã” dos americanos se tornará mais caro devido às tarifas impostas pelos EUA aos produtos nacionais. Além disso, Haddad afirmou que as taxas de 50% “não afetam só o trabalhador brasileiro, mas também o consumidor americano”.

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Haddad apontou que uma das maiores preocupações era a taxação sobre o suco de laranja, devido à integração da cadeia produtiva – o suco não é envasado no Brasil. O produto é um dos que constam na lista de isenções tarifárias, contudo o café brasileiro será taxado. A declaração foi feita a jornalistas nesta quinta-feira (31.jul.2025), em frente ao Ministério da Fazenda.

Na quarta-feira (30.jul), o presidente dos EUA, Donald Trump (Partido Republicano), assinou decreto que confirma as tarifas de 50% contra o Brasil. A taxa entra em vigor em 6 de agosto – 7 dias após a assinatura do decreto – e não mais na sexta-feira (1º.ago). Foram excluídos do tarifação 694 produtos. Além do suco de laranja, aeronaves civis e castanhas são exemplos dos produtos isentos.

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Entenda.

Trump implementou tarifas como parte de sua nova agenda protecionista e para responder ao que ele descreveu como “caça às bruxas” contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O pacote, denominado informalmente de tarifaço, impacta setores como aço, carne bovina, máquinas agrícolas e alumínio, o que gerava preocupação no ministro Haddad.

O decreto inicial estabelecia sua vigência na sexta-feira (1º de agosto), porém foi postergado após pressão de setores empresariais americanos e da diplomacia brasileira. Em decorrência da repercussão, o governo dos EUA divulgou uma lista de isenções que excluiu produtos como aviões, suco de laranja, carne de frango in natura, celulose e certos insumos agrícolas.

Apesar das exceções, a ação foi vista como um movimento político da Casa Branca em relação ao avanço entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e nações como China e Rússia, juntamente com a atuação do STF (Supremo Tribunal Federal) em questões consideradas delicadas por grupos conservadores nos Estados Unidos.

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Ademais das tarifas, Trump também assinou um decreto que impõe sanções ao ministro Alexandre de Moraes com base na Lei Magnitsky, sob a alegação de supostos abusos contra cidadãos americanos. A decisão gerou reações no Brasil, incluindo manifestações de apoio ao ministro e críticas por parte da Advocacia Geral da União (AGU), que classificou a medida como “injustificável”.

Haddad também comentou sobre isso: “A perseguição ao ministro Moraes não é o caminho”.

Consulte mais informações sobre a taxa de 50% aplicada pelos Estados Unidos contra o Brasil.

sobre a sanção aplicada a Moraes:

Fonte por: Poder 360

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