Presidência da Amazônia na COP30 anuncia plano e enfrenta críticas no clima de crise climática

Presidência da COP30 em Belém busca avanços com foco em energias limpas e combate ao desmatamento. Fundo de US$ 5,5 bilhões é lançado, mas desafios persistem no acordo

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(Imagem de reprodução da internet).

A Conferência das Partes da COP30, realizada em Belém, Brasil, gerou um clima de grande expectativa, buscando apresentar avanços concretos em um momento de crescente tensão geopolítica e com impactos climáticos cada vez mais evidentes. A Presidência brasileira, com o apoio do embaixador André Corrêa do Lago, transformou o evento em algo mais do que um local de discussão, oferecendo uma visão visceral do futuro que nos aguarda, marcado pelas mudanças climáticas.

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A Importância da Colaboração Global

Durante as duas semanas da cúpula, a ênfase na necessidade de uma ação coordenada entre os países foi constante. Mais de oitenta nações se uniram em torno de um plano para acelerar a transição para fontes de energia limpa e reduzir a dependência dos combustíveis fósseis.

O espírito de colaboração foi fundamental para enfrentar os desafios complexos que o planeta enfrenta.

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Avanços Financeiros e Novos Programas

Um marco importante foi o lançamento do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, com um investimento inicial de mais de US$ 5,5 bilhões (aproximadamente R$ 31 bilhões). Além disso, foi definida a mobilização urgente de US$ 1,3 trilhão (R$ 7,3 trilhões) para financiar projetos de combate às mudanças climáticas.

Um novo programa de trabalho, com a participação de países desenvolvidos e em desenvolvimento, foi criado para abordar as questões relacionadas ao financiamento climático.

Desafios e Lacunas no Acordo

Apesar dos avanços, a COP30 também revelou algumas fragilidades. O plano para a transição dos combustíveis fósseis, que contava com o apoio de muitos países, não foi incorporado ao acordo final. Em vez disso, o texto final se baseou em referências a um consenso alcançado nos Emirados Árabes Unidos e em um evento futuro para troca de ideias.

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A meta de triplicar o financiamento para adaptação, embora importante, foi apresentada dentro de um valor já considerado insuficiente.

O Caminho a Seguir

A Presidência brasileira reconheceu essas lacunas e, em resposta, anunciou dois roteiros próprios. Um deles visa interromper e reverter o desmatamento, enquanto o outro busca conduzir a transição energética e o abandono dos combustíveis fósseis.

A Presidência acredita que, ao trabalhar com aqueles que estão dispostos a demonstrar o que é possível, será possível manter o impulso e alcançar resultados significativos. A questão que permanece é se essas ações serão suficientes para evitar as catástrofes climáticas que já estamos testemunhando, como as que afetaram a cidade de Belém.

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