Presidente anuncia a detenção de mais de 50 “mercenários” na véspera das eleições

O presidente da Venezuela afirmou que os detidos planejavam “plantar bombas ou lançar ataques violentos” no dia das eleições de domingo.

23/05/2025 11h35

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda), anunciou na quinta-feira (22.mai.2025) a prisão de mais de 50 “mercenários” que, segundo ele, planejavam realizar ataques durante as eleições legislativas e de governadores que serão realizadas no domingo (25.mai).

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O anúncio foi realizado em cerimônia de encerramento da campanha de seu partido. Segundo ele, os indivíduos presos tinham a intenção de “plantar bombas ou lançar ataques violentos” durante a eleição.

Na terça-feira (21 de maio), o governo venezuelano já havia anunciado a prisão de 38 pessoas identificadas como “mercenários” que teriam entrado no território a partir da Colômbia, por rotas terrestres e voos comerciais. Na mesma data, as autoridades suspenderam as conexões aéreas com o país vizinho.

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O presidente Maduro afirmou que houve tentivas de trazer mercenários. Adicionalmente, declarou que foram capturados mais de 50 mercenários que estavam planejando plantar bombas ou realizar ataques violentos ao país, acompanhado por sua esposa, Cilia Flores, e seu filho, Nicolás Maduro Guerra, ambos candidatos a deputados nas eleições.

As prisões incluem indivíduos que, de acordo com o governo venezuelano, estariam ligados a “atos terroristas” com o propósito de afetar o processo eleitoral.

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Para aumentar a segurança durante as eleições, o governo mobilizará aproximadamente 400 mil homens das forças de ordem. Uma resolução conjunta dos ministérios da Defesa, do Interior e da Justiça estabeleceu a restrição do acesso terrestre, marítimo e aéreo ao país entre os dias 23 e 26 de maio. O documento indica que o controle intensificado nas fronteiras visa “evitar atividades de indivíduos que possam representar uma ameaça à segurança da Venezuela em ocasião das eleições”.

As autoridades venezuelanas não forneceram informações sobre a identidade dos presos, suas nacionalidades ou quais grupos estariam envolvidos nas supostas ações planejadas.

A principal coalizão opositora do país convocou um boicote às eleições deste final de semana, enquanto uma ala dissidente da oposição, liderada por Henrique Capriles (Primeira Justiça, centro-direita), decidiu participar do processo eleitoral.

Fonte: Poder 360

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