Presidente condiciona discussão sobre o Imposto sobre Operações Financeiras a mudanças na estrutura do governo
O presidente do Senado afirmou que não se pode debater o Imposto sobre Operações Financeiras sem que haja reformas estruturais para adequar as contas públicas.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), declarou que a revisão do aumento no IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) está condicionada ao debate de “medidas estruturantes”. A declaração ocorreu após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), no Palácio do Alvorada.
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Alcolumbre defendeu o diámantém com o governo para evitar “decisões unilaterais”. Há ao menos 19 projetos para extinguir o aumento do IOF no Congresso. O senador acreano agradeceu Lula e Haddad pela “sensibilidade” em buscar um entendimento e indicou que as propostas – ainda não anunciadas – incluirão medidas mais profundas de controle dos gastos públicos.
Agradeço a maneira atenciosa com que o presidente nos recebeu. As manifestações do ministro Haddad foram, em todo momento, no sentido de buscar um entendimento. Até para que revisássemos o decreto. Contudo, não poderemos rever o decreto se não discutirmos uma agenda estruturante do país. Não se pode tratar isoladamente o problema das contas públicas do país. São agendas sensíveis, mas que precisam ser debatidas.
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A equipe econômica apresentará alternativas para elevar a arrecadação e justificar a redução da taxa de IOF. De acordo com Haddad, será realizada uma reunião no domingo para apresentar o acordo firmado com os presidentes aos líderes do Congresso Nacional.
Recentemente, afirmou que a proposta do governo compreende uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional), um PL (Projeto de Lei) abrangente e poderá ter uma medida provisória para “correções” urgentes.
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Após a reunião, Haddad afirmou que a equipe econômica irá “analisar” a viabilidade e a relevância das medidas. “Nós estamos bastante confiantes de que elas são justas e que elas são sustentáveis, tanto do ponto de vista social quanto do ponto de vista econômico”, declarou. Ele não detalhou as medidas “por respeito”, que serão apresentadas aos líderes no domingo.
Fonte por: Poder 360