Presidente da Alerj nega amizade e investigações ligam-no a tráfico e corrupção

Presidente da Alerj nega amizade com ex-deputado preso. Investigação aponta para ligação com crime organizado. Operação Zargun: R$ 40 milhões apreendidos.

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(Imagem de reprodução da internet).

Em depoimento à Polícia Federal, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, , negou ter uma relação de amizade com o ex-deputado estadual , atualmente preso em setembro por suspeitas de tráfico de drogas, corrupção, lavagem de dinheiro e envolvimento com o crime organizado.

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O depoimento, divulgado pelo “Fantástico”, da TV Globo, ocorreu neste domingo (7).

Detalhes do Depoimento

O presidente da Alerj afirmou que a relação com o ex-deputado era estritamente profissional, limitada ao ambiente da Assembleia Legislativa. Ele detalhou que o ex-parlamentar procurou seu contato individualmente, questionando sobre a possibilidade de operações policiais iminentes.

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O presidente da Alerj respondeu que não tinha informações sobre a situação e que sua preocupação se concentrava na filha do ex-deputado.

Troca de Mensagens e Imagens

As investigações revelaram uma troca de mensagens entre os dois. TH Joias enviou a Bacellar um vídeo mostrando um freezer com carnes, questionando sobre a possibilidade de transportar o produto. A resposta de Bacellar foi de incentivo. Além disso, o presidente da Alerj recebeu imagens da Polícia Federal dentro de sua residência, o que gerou questionamentos sobre a possível intenção de alertá-las sobre a situação.

Negação de Conhecimento e Investigação

O presidente da Alerj negou ter conhecimento das suspeitas contra o ex-deputado antes de sua prisão. Ele admitiu ter ouvido boatos no jornal, mas afirmou não ter informações concretas sobre a investigação. A Operação Zargun, da Polícia Federal, resultou na prisão de diversas pessoas e no sequestro de bens no valor de R$ 40 milhões, com foco no Complexo do Alemão e no envolvimento de outros criminosos.

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Contexto da Investigação

A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes e pelo Ministério Público Federal, aponta para o uso do cargo de deputado estadual para favorecer o crime organizado. O caso envolveu a intermediação na compra e venda de drogas, fuzis e equipamentos antidrones, além da indicação da esposa de um traficante para um cargo parlamentar.

A operação resultou em 18 prisões preventivas e 22 mandados de busca e apreensão.

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