O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara, manifestou forte crítica ao governo federal em razão do recente congelamento de recursos destinados ao Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. Em comunicado divulgado nesta quarta-feira (18), o legislador considerou a ação como um “ataque ao setor que mais contribui para a economia do país”.
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“É absolutamente inaceitável que o governo federal, mais uma vez, ataque o setor que mais contribui para a economia do país”, afirmou Nogueira. O parlamentar também destacou que esta não é a primeira vez que o agronegócio sofre cortes orçamentários. “É sempre o mesmo enredo: quando o governo precisa de recursos, mira no campo, tratando o produtor rural como um caixa eletrônico”, criticou.
O Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural é uma ferramenta essencial para a salvaguarda de pequenos e médios agricultores contra perdas decorrentes de eventos climáticos desfavoráveis. Para o parlamentar, a interrupção dos repasses ameaça a viabilidade de milhares de produtores, notadamente os mais vulneráveis.
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Rodolfo Nogueira destacou que o agronegócio representa cerca de um terço das carteiras assinadas no país e desempenha um papel central na balança comercial, no abastecimento alimentar e na geração de empregos e renda. “Congelar recursos do seguro rural é colocar em risco a sustentabilidade de milhares de pequenos e médios produtores, especialmente os mais vulneráveis às intempéries climáticas”, alertou.
O deputado assegurou que, à frente da Comissão de Agricultura, continuará atuando de forma incisiva para impedir o avanço de políticas que prejudiquem o setor. “Seguirei firme na defesa intransigente do setor e não aceitarei que os trabalhadores e empreendedores do campo continuem sendo penalizados por escolhas fiscais equivocadas e ideológicas. O agro não vai pagar a conta da má gestão”, concluiu.
O congelamento de recursos para o seguro rural por parte do governo federal provocou também reação de outras entidades representativas do setor agrícola, que temem impactos diretos na produção e no abastecimento nacional.
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Fonte por: Jovem Pan