Presidente do Comitê Olímpico do Brasil comemora “país com potencial esportivo” em ato carioca

O Comitê Olímpico do Brasil promoveu a cerimônia do Salão da Fama na terça-feira (13.mai.2025), no Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, em homenagem a Daiane dos Santos, da ginástica artística, Edinanci Silva, do judô, Gustavo Kuerten, do tênis, e Afrânio Costa, do tiro esportivo.

A edição reuniu gestores, ex-atletas e representantes de empresas parceiras para comemorar os homenageados e detalhar os projetos para o próximo ciclo olímpico.

O diretor de Marketing da adidas, Ricardo Sdei, ressaltou o recente contrato para equipar os atletas olímpicos. “Para a adidas, é uma honra fazer parte desse novo momento do esporte brasileiro”, afirmou. Segundo Sdei, a parceria se consolidou em função do alinhamento com o plano estratégico do COB: “Quando conhecemos o plano estratégico do COB, encontramos muita sinergia”.

Bernard Rajzman, membro do COB e presidente da Comissão Nacional de Atletas, destacou o papel do Hall da Fama na preservação da história olímpica brasileira. “O reconhecimento do Hall da Fama é importantíssimo porque ele resgata, inclusive, a história do olimpismo no nosso país”, afirmou. Ele também ressaltou o desempenho crescente dos atletas e o trabalho do COB em conjunto com as confederações.

O presidente do COB, Marco La Porta, declarou que o foco da administração é expandir o acesso ao esporte em todas as regiões do país. “Estamos falando muito de ‘Juntos por uma Nação Esportiva’, englobando os setores governamentais, escolares, universitários, os clubes e atletas.”

A vice-presidente do COB, Yane Marques, discutiu a participação de ex-atletas na gestão e a representatividade feminina na diretoria. “Vivi 20 anos como atleta profissional. Hoje estou dedicada a essa nova missão”, declarou. Ela afirmou que o evento visa valorizar a trajetória de atletas que marcaram o esporte olímpico brasileiro. “Entregamos todo o carinho do mundo nesse evento. A gente vai sair daqui com mais quatro histórias eternizadas.”

O campeão olímpico e dirigente do COB Emanuel Rego ressaltou a importância de um sistema esportivo nacional que abranja todas as etapas da formação de atletas. Ele afirmou que esse processo inicia-se na escola, sobretudo entre os 12 e 14 anos, período em que muitos jovens demonstram interesse pelo esporte. O segundo estágio ocorre nos clubes, onde são aprimorados os aspectos técnicos.

O COB concentra seu papel na fase de excelência, que abrange atletas de alto rendimento. Ele argumentou que esses atletas necessitam de investimentos específicos em treinamento e na busca por resultados. Para ele, o bom funcionamento do sistema depende de uma liderança nítida, e o COB pode desempenhar esse papel de articulador entre as várias entidades do esporte.

Fonte: Poder 360