Presidente é alvo de ataques de bolsonaristas após declaração sobre não prosseguir com o processo de destituição de Moraes

Nikolas Ferreira respondeu publicando no X que “haverá dois processos de impeachment”.

07/08/2025 20h51

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(Imagem de reprodução da internet).

A declaração do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), provocou irritação na direita bolsonarista no Congresso nesta quinta-feira (7). Em encontro com líderes partidários, o senador teria afirmado de forma categórica que não permitirá o prosseguimento do pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ainda que a agenda contasse com o apoio de todos os demais senadores.

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Alcolumbre afirmou que “nem se tiver 81 assinaturas, ainda assim não pauto impeachment de ministro do STF para votar”. A declaração ocorreu na presença de senadores da base governamental e da oposição. O senador fez a declaração após protocolar um pedido de impeachment do magistrado, que obteve 41 assinaturas, o número mínimo para a aprovação da admissibilidade do processo, caso o presidente do Senado decidisse dar andamento ao pedido.

O expoente do bolsonarismo, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), reagiu na rede social X, sugerindo que também passaria a defender o impedimento do próprio Alcolumbre. “Então serão dois impeachments”, escreveu em postagem com a manchete da notícia sobre a fala do presidente do Senado.

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Mais cedo, Ferreira já havia feito uma postagem em referência a Alcolumbre. “Está nas mãos do Alcolumbre pautar o Impeachment de Moraes. É pressão total nele. Supremo é o povo”, publicou o deputado.

Parte dos parlamentares do Centrão se opõe ao impeachment de Moraes, entendendo que isso fortaleceria a atuação intervencionista dos Estados Unidos em questões internas do Brasil, comprometendo a soberania nacional.

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O Senado Federal aponta 59 pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Destes, 28 visam o ministro relator da ação penal do golpe.

O Senado Federal possui a prerrogativa de julgar e destituir ministros do Supremo Tribunal Federal em casos de crime de responsabilidade, abrangendo cinco tipos específicos, contudo, não ocorreu jamais um impeachment de um ministro no Brasil.

Fonte por: Brasil de Fato

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