PRÉVIA | Changer Seven se sobressai entre os que rememoram na Gamescom Latam 2025

O jogo brasileiro Changer Seven resgata elementos de clássicos do tokusatsu, sem comprometer a qualidade gráfica.

3 min de leitura

(Imagem de reprodução da internet).

Jogos independentes frequentemente recorrem à nostalgia para se diferenciarem em meio a lançamentos semanais. Contudo, quando se observa um jogo brasileiro que evoca lembranças específicas de quem cresceu no país, torna-se difícil de ignorar. E é exatamente assim que Changer Seven tem se destacado na Gamescom Latam 2025.

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Changer Seven narra a história de um bando de heróis em Sunny Point, uma versão de São Paulo do universo do jogo com diversos cenários facilmente identificáveis. Na trama do jogo, o jogador controla os personagens enquanto eles lidam com uma nova ameaça, que leva o grupo a explorar várias regiões do Brasil.

Os heróis são diversos, cada um com personalidade distinta e armas próprias, visivelmente inspirados nos grupos de heróis japoneses que existiam originalmente e, posteriormente, se transformaram nos Power Rangers.

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O jogador controla os personagens inclusive no plural. O título adota o gênero “character action”, com influência de jogos como Devil May Cry e Bayonetta. Para proporcionar a variedade de armas e jogabilidade típica, Changer Seven permite que o usuário troque de herói a qualquer momento, a fim de complementar os combos e diversificar as habilidades.

O jogo apresenta fluidez e resposta satisfatórias, porém necessita de mais refinamento para proporcionar a experiência dinâmica que se espera desse gênero. A qualidade visual também é notável, sendo raro encontrar jogos independentes com gráficos tão complexos, que agora incluem DLSS 4 e ray tracing.

Ainda não tem data de estreia, mas inclui ray tracing.

Ao visitar o evento, observei o jogo pela primeira vez durante a análise de A.I.L.A e Reflex 2 no estande da NVIDIA. Pessoal da empresa responsável pela GeForce afirmou que, ao verem o jogo, desejaram tanto tê-lo presente em sua demonstração, buscando uma justificativa para incluí-lo. Dessa forma, solicitaram aos desenvolvedores a implementação de tecnologias RTX no Changer Seven.

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A equipe da Gixer, responsável pelo jogo, em apenas uma semana incorporou suporte a DLSS 4 e até ray tracing. A NVIDIA certamente se mostrou satisfeita, destacando a facilidade de implementação de suas tecnologias, que foram adicionadas tão rapidamente no jogo.

Provavelmente não é qualquer estúdio que conseguiria trabalhar com essa rapidez para realizar tais mudanças em um projeto.

Changer Seven revela a ambição de um sonho.

O jogo é um projeto dedicado do estúdio Gixer, que há anos auxilia no desenvolvimento de jogos, mas agora concentra todos os seus esforços em um produto totalmente original. É notável que os desenvolvedores estejam trabalhando nele há apenas um ano e meio.

Juno Cecílio foi o principal interlocutor sobre o assunto Adrenaline, liderando o desenvolvimento do Changer Seven. Conversamos sobre o jogo no estande da Gixer, onde participantes da Gamescom 2023 tiveram a oportunidade de experimentá-lo, juntamente com outros títulos.

O organizador relata que o feedback do público tem sido excelente para o seu jogo, e durante minha conversa com o diretor, observei alguns jogadores o parabenizando pelo projeto após experimentá-lo.

Atualmente, Cécilio procura uma distribuidora para obter o investimento necessário para concluir o jogo. O projeto é ambicioso, e o objetivo é levar os personagens de Changer Seven a outros meios, como os mangás que já possuem edições impressas e até estatuetas e figuras de ação.

Ainda que precise ser finalizado sozinho, o título será lançado, afirma Cecílio. Atualmente, Changer Seven já possui uma página na Steam, e a Gixer pretende oferecer uma demo por lá nos próximos meses.

Fonte: Adrenaline

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