Neste domingo (5/11), cerca de 3,9 milhões de pessoas se inscreveram para fazer o Enem. Foram aplicadas provas de linguagens, ciências humanas e uma redação com o tema: “Desafios para enfrentar a invisibilidade do trabalho de cuidado da mulher no Brasil”.
Cada prova tem 45 perguntas escolha múltipla. Os participantes tinham 5 horas e 30 minutos para responder às perguntas. Os locais de prova abriram às 12h e fecharam às 13h. As provas começaram às 13h30 e terminaram às 19h, horário de Brasília.
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As questões deste primeiro dia de prova envolveram temas como a Palestina, desigualdades como machismo e racismo, inclusão e diversidade, preconceito linguístico, ditadura militar e mudanças climáticas.
Os escritores Itamar Vieira Júnior e Conceição Evaristo também foram citados, assim como a música Alegria, alegria, de Caetano Veloso. O educador Paulo Freire, forte alvo de críticas por parte de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), também esteve entre os temas abordados pelo Enem.
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A questão sobre interpretação falou sobre a história da Palestina e mencionou a Declaração Balfour, que ajudou a criar o Estado de Israel. Os candidatos deveriam indicar qual foi o objetivo desse texto, que permitiu a criação de um território palestino para os judeus.
O racismo foi abordado em questão que trazia um cântico da torcida do Fluminense contra flamenguistas, com o termo “mulambo imundo”. Outro tema que apareceu na prova deste ano foi a presença da mulher na sociedade, com enunciados sobre o reconhecimento do trabalho da arquiteta Lina Bo Bardi, que projetou o Museu de Arte de São Paulo (Masp); lei Maria da Penha e a economia do cuidado, tema da redação.
As provas de ciências da natureza e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias serão aplicadas no próximo domingo, 12 de novembro. A divulgação do gabarito do Enem está prevista para 24 de novembro, com resultados oficiais em 16 de janeiro de 2024.
