Reunião da Autoridade Palestina com a ONU sobre Gaza
O primeiro-ministro da Autoridade Palestina se encontrou nesta quinta-feira (16) com representantes da ONU e diplomatas para apresentar um plano de reconstrução de Gaza. Isso ocorre em meio a incertezas sobre o papel que seu governo terá no território devastado pela guerra. “Gostaria de acreditar que dentro de 12 meses a Autoridade Palestina estará plenamente operacional em Gaza”, afirmou Mohammad Mustafa, logo após a implementação de um cessar-fogo entre Israel e Hamas, mediado pelos Estados Unidos.
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A Autoridade Palestina, que governa parcialmente a Cisjordânia ocupada, não tem exercido influência na administração de Gaza desde que o Hamas assumiu o controle do território em 2007. Apesar disso, a Autoridade ainda oferece alguns serviços na região.
Plano de paz e desafios
O plano de paz para Gaza, proposto pelo presidente americano Donald Trump, não descarta a criação de um Estado palestino e sugere um papel para a Autoridade Palestina, condicionado a reformas. Contudo, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, manifestou sua oposição à criação de um Estado palestino e rejeitou a ideia de que a Autoridade Palestina, com sede em Ramallah, governe Gaza após o conflito.
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Mustafa detalhou que a Autoridade Palestina desenvolveu um plano quinquenal para Gaza, dividido em três fases, que demandará US$ 65 bilhões (R$ 353 bilhões) para atuar em 18 setores distintos, incluindo habitação, educação e governança.
Base do plano e colaborações
O plano se fundamenta no que foi acordado durante a cúpula de países árabes realizada no Cairo em março de 2025. Mustafa ressaltou que “os programas de formação policial iniciados com o Egito e a Jordânia já estão em andamento”.
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