O advogado de príncipe Harry afirmou que o governo britânico tomou uma decisão injusta e ilegal ao retirar sua proteção policial quando ele está no Reino Unido. Essa declaração foi feita ao Supremo Tribunal de Londres nesta terça-feira (5).
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Ao lado de outros membros da realeza, Harry recebeu total segurança do Estado antes de decidir deixar suas obrigações reais e se mudar para a Califórnia com sua esposa norte-americana Meghan em 2020.
O Ministério do Interior – pasta responsável pelo policiamento, imigração e segurança –, no entanto, decidiu em fevereiro deste ano que Harry deixaria de receber automaticamente segurança policial pessoal enquanto estivesse no Reino Unido, mesmo que ele próprio cobrisse os custos.
O filho mais novo do rei Charles recebeu permissão no ano passado para contestar essa decisão na justiça.
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A advogada do Harry, Shaheed Fatima, afirmou que ele foi vítima de um tratamento ilegal e injusto, mesmo não comparecendo ao tribunal.
“Essa situação envolve a garantia da segurança e proteção de uma pessoa”, explicou a advogada. ” Não há nenhum direito que seja mais importante para cada um de nós.”
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Ela disse que o Comitê Executivo para a proteção da realeza e figuras públicas, chamado de Ravec, não seguiu suas próprias regras e não tratou Harry da mesma forma que tratou outros indivíduos. Além disso, eles não justificaram a razão por trás da decisão.
A “posição consistente de Harry tem sido – e continua sendo – de que ele deveria receber segurança do Estado à luz das ameaças/riscos que enfrenta”, disse Fatima em pedido por escrito.