Prisioneiros palestinos libertados por Israel chegam a Ramallah após troca com Hamas

Hamas libera os 20 últimos reféns israelenses vivos; espera-se a soltura de 250 prisioneiros palestinos e 1.700 moradores de Gaza nas próximas horas.

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(Imagem de reprodução da internet).

Libertação de Prisioneiros Palestinos em Ramallah

Os primeiros prisioneiros palestinos foram libertados nesta segunda-feira (13) por Israel, como parte do acordo de cessar-fogo com o Hamas em Gaza. Eles chegaram à praça de Ramallah por volta das 12h50 (horário local, 6h50 de Brasília), onde familiares e amigos os aguardavam ansiosamente.

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Na praça, em frente ao Palácio da Cultura da capital da Cisjordânia ocupada, houve momentos de celebração com a descida dos ex-prisioneiros dos ônibus da Cruz Vermelha, que os transportaram da prisão israelense de Ofer, situada nas proximidades. Os libertados usavam lenços palestinos e muitos fizeram o sinal da vitória antes de se abraçar com seus entes queridos.

Contexto da Libertação

A saída dos ônibus coincidiu com a informação de que os últimos reféns do Hamas, mantidos em Gaza, já estavam em território israelense. A chegada dos prisioneiros à praça de Ramallah ocorreu pouco antes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciar seu discurso no Parlamento de Israel, com um atraso de duas horas.

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O Hamas entregou à Cruz Vermelha, em dois grupos, 20 reféns que estavam em cativeiro em Gaza há dois anos. Agora, inicia-se a fase em que deverão ser entregues os restos mortais dos 48 reféns mortos, embora se acredite que alguns ainda não sejam entregues.

Detalhes do Acordo

Em troca dos reféns, Israel libertará 1.968 prisioneiros palestinos, dos quais 154 serão deportados, conforme anunciado por associações que representam os presos, tanto do Hamas quanto da Autoridade Nacional Palestina (ANP). Duzentos e cinquenta prisioneiros com pena de prisão perpétua serão libertados hoje, incluindo 154 deportados e 96 não deportados.

Entre os não deportados, há oito que irão para Gaza e 88 que serão liberados na Cisjordânia e em Jerusalém. A Asra, associação ligada ao Hamas, também informou que 1.718 presos de Gaza serão libertados na Faixa, incluindo aqueles detidos nos últimos dois anos, muitos sem acusações sob o sistema de “detenção administrativa” durante as operações das forças israelenses na região.

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