Procurador-Geral da República defende a manutenção da prisão preventiva do ex-presidente

A defesa solicitou a troca da detenção por medidas protetivas alternativas, como as aplicadas a Jair Bolsonaro.

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(Imagem de reprodução da internet).

O Ministério Público Federal se opôs ao pedido de liberdade temporária do general Walter Braga Netto, sob investigação por suspeita de participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

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O defensor do general apresentou, na 6ª feira (25.jul), um novo pedido de liberdade. Os advogados solicitaram a revogação da prisão preventiva e a substituição por medidas cautelares, análogas às aplicadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, rejeitou a comparação com Bolsonaro, que atualmente emprega monitoramento eletrônico e está impedido de utilizar redes sociais, afirmando que cada situação demanda avaliação específica.

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O ministro relator Alexandre de Moraes determinou medidas cautelares pessoais contra Jair Messias Bolsonaro, com base em fundamentos específicos; nesse contexto, e consequentemente, em relação à prisão de Walter Souza Braga Netto, conforme escreveu Gonet.

O procurador-geral mantém os fundamentos que embasaram o arresto, determinado em 10 de dezembro de 2024. O general foi preso quatro dias depois, em 14 de dezembro.

O processo prossegue com o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro considerará o parecer da PGR para decidir se mantém ou revoga a prisão preventiva.

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A acusação afirma que Braga Netto agiu para obter informações confidenciais referentes ao caso do tenente-coronel Mauro Cid e tentou interferir nas investigações em curso.

A manifestação também cita o depoimento do réu Mário Fernandes, que confirmou a criação do documento do plano “Punhal Verde e Amarelo”. O material corrobora a denúncia sobre o planejamento do golpe envolvendo Braga Netto e outros aliados de Bolsonaro.

Fonte por: Poder 360

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