Procurador-Geral Gonet Defende Sigilo Judicial e Distância de Bolsonaro
Procurador-Geral defende sigilo judicial e postura discreta. Marlon Wanderley Gonet reafirma compromisso com autos dos processos e evita manifestações que possam comprometer investigações. Debate acalorado no Senado sobre o caso Bolsonaro e STF
Procurador-Geral Defende Atuação Discreta e Respeito ao Sigilo Judicial
Na quarta-feira (12), o procurador-geral da República, Marlon Wanderley Gonet, reiterou seu compromisso com uma atuação discreta e focada nos autos dos processos, caso seja novamente indicado para o cargo. Durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça, Gonet enfatizou a importância do sigilo judicial e a necessidade de evitar manifestações públicas que possam comprometer a imagem dos investigados. “Minha atuação sempre se deu dentro dos processos, buscando o respeito à presunção de inocência e evitando qualquer tipo de comentário que possa influenciar o andamento das investigações”, declarou, buscando se diferenciar de práticas anteriores.
Resistência do Centrão e Bom Relacionamento com o Congresso
A intenção de Gonet de manter uma postura discreta tem gerado resistência por parte de setores do Centrão, conforme apurado pela Coluna do Estadão. Senadores da sigla do ex-presidente, PL, manifestam cautela em relação à recondução do procurador-geral, mas reconhecem seu bom relacionamento com o Congresso e sua visibilidade, mesmo em parte do Partido Liberal.
Questionamento sobre Ordem do Ministro do STF
Durante a sabatina, o senador (PL-RJ) questionou Gonet sobre a suposta ordem de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) para perseguir o ex-presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar afirmou que o procurador-geral estaria “cumprindo ordens de uma pessoa doente”, em referência a Bolsonaro.
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Gonet, por sua vez, reiterou sua posição de que o ex-presidente deve ser julgado e condenado pela trama golpista.
Condenação de Bolsonaro e Perspectivas Futuras
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão. Apesar da resistência de alguns setores políticos, o governo Lula não sinalizou planos concretos para impedir a recondução de Marlon Wanderley Gonet ao cargo de procurador-geral.
A decisão final sobre a indicação ainda está em discussão, mas a postura discreta de Gonet parece ser um fator importante em sua avaliação.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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