Procurador-Geral Gonet Defende Sigilo Judicial e Distância de Bolsonaro

Procurador-Geral defende sigilo judicial e postura discreta. Marlon Wanderley Gonet reafirma compromisso com autos dos processos e evita manifestações que possam comprometer investigações. Debate acalorado no Senado sobre o caso Bolsonaro e STF

12/11/2025 11:09

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Procurador-Geral Gonet Defende Sigilo Judicial e Distância de Bolsonaro
(Imagem de reprodução da internet).

Procurador-Geral Defende Atuação Discreta e Respeito ao Sigilo Judicial

Na quarta-feira (12), o procurador-geral da República, Marlon Wanderley Gonet, reiterou seu compromisso com uma atuação discreta e focada nos autos dos processos, caso seja novamente indicado para o cargo. Durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça, Gonet enfatizou a importância do sigilo judicial e a necessidade de evitar manifestações públicas que possam comprometer a imagem dos investigados. “Minha atuação sempre se deu dentro dos processos, buscando o respeito à presunção de inocência e evitando qualquer tipo de comentário que possa influenciar o andamento das investigações”, declarou, buscando se diferenciar de práticas anteriores.

Resistência do Centrão e Bom Relacionamento com o Congresso

A intenção de Gonet de manter uma postura discreta tem gerado resistência por parte de setores do Centrão, conforme apurado pela Coluna do Estadão. Senadores da sigla do ex-presidente, PL, manifestam cautela em relação à recondução do procurador-geral, mas reconhecem seu bom relacionamento com o Congresso e sua visibilidade, mesmo em parte do Partido Liberal.

Questionamento sobre Ordem do Ministro do STF

Durante a sabatina, o senador (PL-RJ) questionou Gonet sobre a suposta ordem de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) para perseguir o ex-presidente Jair Bolsonaro. O parlamentar afirmou que o procurador-geral estaria “cumprindo ordens de uma pessoa doente”, em referência a Bolsonaro.

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Gonet, por sua vez, reiterou sua posição de que o ex-presidente deve ser julgado e condenado pela trama golpista.

Condenação de Bolsonaro e Perspectivas Futuras

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão. Apesar da resistência de alguns setores políticos, o governo Lula não sinalizou planos concretos para impedir a recondução de Marlon Wanderley Gonet ao cargo de procurador-geral.

A decisão final sobre a indicação ainda está em discussão, mas a postura discreta de Gonet parece ser um fator importante em sua avaliação.

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