A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva da deputada Carla Zambelli (PL-SP). O pedido foi encaminhado ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes. O documento é físico e está em sigilo.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, defende que a prisão é necessária para garantir a aplicação da lei penal, considerando que a condenação da deputada pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não começou a ser cumprida devido à existência de recursos pendentes.
Carla Zambelli foi julgada pela Primeira Turma do STF e sentenciada a 10 anos de prisão, em regime fechado inicialmente, além da perda do mandato devido ao ataque hacker ao CNJ. A deputada também enfrenta um processo criminal no STF por perseguir um indivíduo com uma pistola na véspera do segundo turno das eleições de 2022.
LEIA TAMBÉM!
Além da prisão, o procurador-geral solicitou o cancelamento dos passaportes de Carla Zambelli e a inclusão da deputada na lista vermelha da Interpol.
Carla Zambelli comunicou que se encontra fora do Brasil e pretende se licenciar do mandato para denunciar o STF à comunidade internacional, da mesma forma que fez o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Carla Zambelli informou possuir cidadania italiana e pretende residir na Europa. A motivação, segundo ela, é promover o fortalecimento da direita e “recuperar a Carla que eu era antes dos impactos que a ditadura exerceu”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O advogado Daniel Bialski encerrou sua atuação na defesa da deputada após a informação se tornar pública. Ele declarou que abandonou o caso por “motivo de foro íntimo”. Segundo o criminalista, Carla Zambelli informou que viajou para “dar continuidade a um tratamento de saúde”.
Estadão Conteúdo
Fonte por: Tribuna do Norte