Professor e alunas: prints de sexo, toques e conversas impróprias

A aluna deveria apresentar a tarefa, o professor tocaria seu braço, fazendo-o deslizar até a mão, e diria: “Tudo bem, meu amor”.

27/04/2025 2h41

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(Imagem de reprodução da internet).

A adolescente de 15 anos, que denunciou ser assediada por um professor de inglês em uma escola pública do Gama, apresentou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prints que detalhavam como o docente agia, de maneira invasiva e constrangedora.

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A aluna relatou que o professor apresentava atitudes incomuns, incluindo sorrisos e olhares suspeitos. O docente também teria tocado a braço da menina, gerando-lhe apreensão. Os assédios iniciaram-se no ano anterior, mas em 17 de abril deste ano, a jovem decidiu confidenciar ao pai os fatos ocorridos.

Tubo, meu amor.

Em um dos episódios, o homem teria se aproximado da cadeira onde ela estava sentada e tocado o braço dela, de maneira peculiar. A estudante também relatou que, em 15 de abril, ao entregar a tarefa, o professor passou a mão até tocá-la e disse: “Tudo bem, meu amor”.

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A aluna relatou que o professor discutia em detalhes sobre a vida sexual dele com a esposa. Diante da denúncia à direção da escola, o profissional justificou-se aos gestores, afirmando que se tratava de “educação sexual”. Posteriormente, o professor reiterou o tema em sala de aula e orientou os alunos a manterem o assunto em sigilo.

A jovem relatou em suas mensagens ao pai como os eventos se desenrolavam.

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Veja capturas de tela.

Ao tomar conhecimento da situação, o pai da adolescente ficou furioso. Ele contatou a direção da escola, onde encontrou outras duas mães que também denunciavam o professor temporário pelas mesmas atitudes.

Na terça-feira passada (22/4), o pai da menina registrou Boletim de Ocorrência na 14ª Delegacia de Polícia (Gama), que investiga o caso. A situação é investigada como crime de aliciamento, assédio, instigação ou constrangimento, por qualquer meio de comunicação, de criança com o objetivo de praticar ato libidinoso.

Observe os detalhes íntimos.

Outra mãe também registrou ocorrência na PCDF, após a filha, que cursa o 1º ano do ensino médio, relatar que o professor a tocou e a olhou nas partes íntimas. Outra denúncia ocorreu, envolvendo um garoto, que informou à mãe que o professor também observava as partes íntimas suas e de outros alunos.

Onde está o professor?

A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal informou que, após tomar conhecimento dos fatos, a gestora do Centro de Ensino Médio (CEM) 01 do Gama desligou o professor temporário e o devolveu ao banco de contratos temporários da SEEDF, em caráter preventivo.

A SEEDF acompanha de perto todos os desdobramentos do caso, colabora com as autoridades competentes e, por meio de sua Corregedoria, já iniciou a apuração rigorosa dos fatos, em conformidade com a Instrução Normativa nº 02/2021 da Controladoria Geral do Distrito Federal.

Fonte: Metrópoles

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