Professores do estado decidem interromper a greve, adiando a paralisação para o mês de maio
A greve, iniciada nesta sexta-feira (25/4), terá sua retomada em 9 de maio, após a audiência de conciliação entre o sindicato e o governo estadual.

Os professores da rede estadual de São Paulo retomaram a greve, adiando a paralisação para o dia 9 de maio. A categoria exige reajuste salarial, melhores condições de trabalho nas escolas e aumento de contratações.
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A reunião que decidiu a paralisação do movimento ocorreu na Avenida Paulista, no centro da cidade, e foi caracterizada por divergências entre diferentes organizações sindicais que apoiavam e se opunham à manutenção da greve sem prazo definido.
A proposta vencedora foi apresentada pelo grupo liderado pela deputada estadual Professora Bebel (PT), uma das presidentes do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp).
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Bebel afirmou que uma greve sem prazo definido seria inviável, ao sugerir uma nova paralisação para o dia 9 de maio. Professores opostos à proposta gritaram “Fora, Bebel”, mas a maioria votou a favor da ideia.
A próxima paralisação do grupo ocorrerá quatro dias após a audiência de conciliação entre o governo estadual e o sindicato, prevista para o dia 5 de maio, com o objetivo de discutir as demandas da categoria. Na quinta-feira (24/4), o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) entrou na Justiça contra a greve dos educadores e obteve uma liminar que exigia a presença de 70% dos professores nas escolas, sob risco de multa diária no valor de R$ 20 mil.
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Quais são as necessidades dos educadores?
O Metrópoles solicitou ao governo informações sobre o tamanho do impacto da greve de sexta-feira nas escolas, mas a resposta só foi obtida com a publicação desta reportagem.
A Secretaria de Educação ofereceu aos professores uma proposta de reajuste salarial de 5%.
Fonte: Metrópoles