Os professores da rede estadual de São Paulo retomaram a greve, adiando a paralisação para o dia 9 de maio. A categoria exige reajuste salarial, melhores condições de trabalho nas escolas e aumento de contratações.
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A reunião que decidiu a paralisação do movimento ocorreu na Avenida Paulista, no centro da cidade, e foi caracterizada por divergências entre diferentes organizações sindicais que apoiavam e se opunham à manutenção da greve sem prazo definido.
A proposta vencedora foi apresentada pelo grupo liderado pela deputada estadual Professora Bebel (PT), uma das presidentes do Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp).
Bebel afirmou que uma greve sem prazo definido seria inviável, ao sugerir uma nova paralisação para o dia 9 de maio. Professores opostos à proposta gritaram “Fora, Bebel”, mas a maioria votou a favor da ideia.
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A próxima paralisação do grupo ocorrerá quatro dias após a audiência de conciliação entre o governo estadual e o sindicato, prevista para o dia 5 de maio, com o objetivo de discutir as demandas da categoria. Na quinta-feira (24/4), o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) entrou na Justiça contra a greve dos educadores e obteve uma liminar que exigia a presença de 70% dos professores nas escolas, sob risco de multa diária no valor de R$ 20 mil.
Quais são as necessidades dos educadores?
O Metrópoles solicitou ao governo informações sobre o tamanho do impacto da greve de sexta-feira nas escolas, mas a resposta só foi obtida com a publicação desta reportagem.
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A Secretaria de Educação ofereceu aos professores uma proposta de reajuste salarial de 5%.
Fonte: Metrópoles