Proposta de lei denominada “Dia da Cegonha Reborn” pode ser aprovada no Rio

Proposta de lei busca reconhecer o valor da produção de artesãs que fabricam bonecos com aparência realista. Leia no Poder360.

17/05/2025 22h19

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(Imagem de reprodução da internet).

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro aprovou, em 8 de maio de 2025, o projeto de lei 1.892 de 2023, que institui o “Dia da Cegonha Reborn”. O objetivo é reconhecer a atividade de artistas plásticos que produzem este tipo de boneco realista. O PL segue para sanção do prefeito Eduardo Paes (PSD).

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A proposta foi apresentada pelo vereador Vitor Hugo (MDB). Na justificativa, o político afirma que o nascimento de um filho “não é diferente para uma mãe reborn”.

O nascimento de um bebê é um momento único na vida de uma mulher, e não difere para as mães reborn, contudo, seus filhos são enviados por cegonhas, sendo esse o nome dado às artesãs que customizam bonecas para se assemelharem a bebês reais.

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Uma das principais justificativas para a criação da data, apontada no projeto, é o suporte emocional que os bonecos reborn oferecem a mães que sofreram a perda de seus filhos.

A arte da Cegonha Reborn também tem sido utilizada em diversos países como forma de lembrança de um filho pequeno ou de um bebê que não sobreviveu e tem contribuído para transformar os adultos colecionadores em mães e pais, que passam a adotar essas experiências em suas vidas reais, afirma Vitor Hugo.

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Reborn.

Bebês reborn são bonecos hiper-realistas projetados para imitar recém-nascidos. Geralmente são feitos artesanalmente com materiais como vinil ou silicone, passando por um processo detalhado de pintura, aplicação de cabelo fio a fio e outros elementos que reproduzem a textura da pele humana.

O assunto gerou intenso interesse nas redes sociais nas últimas semanas. Vídeos de “partos” e de “mães” de bebês rebornes viralizaram nas plataformas digitais.

Informações sobre solicitações de atendimento no SUS e sobre preferências de assentos em transportes públicos têm sido amplamente divulgadas. Órgãos públicos e autoridades se expressaram contra essas práticas.

Fonte: Poder 360

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