O líder do PT na Câmara dos Deputados, em referência ao estado do Rio de Janeiro, manifestou preocupação com o texto apresentado pelo relator da proposta antifacção, que tem a participação do Partido Progressista de São Paulo. Lindbergh argumenta que o projeto, atualmente, apresenta falhas graves e que impedem qualquer possibilidade de acordo.
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Ele defende que a votação deve ser adiada e que o relator seja substituído por um nome que tenha o apoio da maioria dos parlamentares.
Críticas ao Texto e Pedido de Substituição do Relator
Lindbergh critica o texto protocolado por Derrite, apontando para erros conceituais, problemas constitucionais e um impacto financeiro negativo. Ele acredita que o projeto, na versão atual, não oferece segurança jurídica e pode prejudicar o combate ao crime organizado.
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O petista ressalta a importância de um consenso para a aprovação da proposta.
Preocupações com o Impacto Financeiro e o Perda de Recursos
O líder do PT destaca que o texto de Derrite pode gerar prejuízos significativos para os fundos federais, estimados em R$ 360 milhões. Ele também aponta para a possível retirada de recursos da Polícia Federal e da Receita Federal, além da exclusão de mecanismos que visam a descapitalização rápida das facções criminosas.
A preocupação é que o projeto enfraqueça o combate ao crime organizado.
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Reação de Outros Setores e Dificuldades na Aprovação
A crítica ao texto de Derrite não se limita ao PT. Delegados, auditores e empresários do setor de combustível também expressam preocupação com o impacto do projeto. A situação se agrava com a resistência de governadores de direita, que pediram o adiamento da votação.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, manteve a definição de que o projeto será votado nesta terça-feira (18).
