Putin propõe diádireto com a Ucrânia em Istambul na quinta-feira que vem

O presidente russo afirmou que não exclui a possibilidade de um novo cessar-fogo nas negociações.

11/05/2025 10h49

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(Imagem de reprodução da internet).

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs iniciar conversas diretas com a Ucrânia, em Istambul, na próxima quinta-feira 15, mas evitou responder à proposta europeia sobre um cessar-fogo incondicional de 30 dias a partir de segunda.

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Os líderes da Alemanha, França, Polônia e Reino Unido se encontraram no sábado com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kiev, e alertaram Moscou sobre novas sanções e maior apoio militar à Ucrânia caso a proposta não fosse aceita.

Putin não mencionou diretamente esse ultimato em sua declaração, proferida na madrugada no Kremlin, e focou-se em apresentar sua proposta para novas negociações entre os dois países.

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Propõe-se às autoridades de Kiev que retomem os diás que foram interrompidos em 2022, enfatizando que isso deve ser feito sem quaisquer condições prévias.

Mediadores russos e ucranianos realizaram diás diretos em Istambul nas primeiras semanas do conflito, porém não obtiveram sucesso em interromper os combates.

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O presidente Putin indicou que iniciaria as atividades na quinta-feira, 15 de maio, em Istambul, e que entraria em contato com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, para auxiliar na organização.

O presidente russo acrescentou que não descartava a possibilidade de se chegar a algum tipo novo de cessar-fogo nessas conversas, criticando os “ultimatos” e a “retórica antirussa” europeia.

Ele reiterou o compromisso em promover negociações sérias, visando erradicar as causas do conflito e garantir um acordo de paz duradouro.

As referências russas geralmente apontam para um amplo conjunto de reclamações contra Kiev e o Ocidente, frequentemente utilizadas para justificar o lançamento da ofensiva em fevereiro de 2022.

Algumas das justificativas apontam para a suposta necessidade de desnazificar a Ucrânia, a proteção dos falantes de russo no leste do país, a expansão da OTAN até as fronteiras russas e a mudança geopolítica de Kiev em direção ao Ocidente.

Fonte: Carta Capital

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