Qual era a mulher assassinada pelo ex-marido e lançada no Rio Tietê?

Amanda exercia a função de bartender em eventos e tinha três filhos com o homem que a assassinou.

22/05/2025 18h05

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(Imagem de reprodução da internet).

A promotora Amanda Caroline de Almeida, de 31 anos, foi assassinada na última segunda-feira (18) e o corpo foi lançado no Rio Tietê em Osasco, na região metropolitana de São Paulo. A polícia informou que o ex-marido, Carlos Eduardo de Souza Ribeiro, foi detido após admitir a autoria do crime. O corpo ainda não foi localizado.

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Amanda exercia a função de bartender em eventos e já participou de festivais como Lollapalooza e Carnaval. Ela era mãe de três filhos, com idades de 14, 7 e 5 anos. As crianças nasceram do relacionamento que ela mantinha com seu ex-marido. O casal estava afastado há aproximadamente dois meses.

Ela possui um perfil no Instagram com mais de 3.000 seguidores. Em dezembro de 2022, Amanda publicou imagens de seus três filhos, capturadas durante uma viagem de Natal no interior de São Paulo. Na legenda, escreveu: “Filhos, herança do Senhor”.

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Nas postagens fixas do Instagram, não há menção ao ex-marido. Ele aparece, contudo, em alguns stories antigos que ficaram salvos nos destaques. A última delas, em que o homem aparece ao lado dos filhos, foi publicada em janeiro de 2024.

Amanda também compartilhava inúmeras fotos de viagens que realizou pelo Brasil. Ela publicou registros de visitas a cidades como Maceió, Natal e Rio de Janeiro.

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A última publicação nas redes sociais foi feita em 5 de maio – menos de duas semanas antes de seu falecimento. Na postagem, uma amiga comenta: “Quem vai me convidar para ir em um samba agora em plena segunda-feira?”. E complementa: “Não sei se vou conseguir aceitar”.

Foram 16 anos de história, três filhos. Uma vida construída entre silêncios, medos e resistências. Só ela sabia a dor que carregava no peito, os dias em que calou para proteger os filhos, as noites em que chorou em silêncio. E quando finalmente encontrou coragem para partir, ele – que sempre a tratou como propriedade, não como parceira – achou que tinha direito de decidir seu destino. Tirou sua vida. A mãe de seus filhos. E, como se ela nada valesse, jogou seu corpo num rio.

Essa história não é apenas dela. É de tantas mulheres que amam, lutam e sobrevivem – e, às vezes, não conseguem sair a tempo. Que essa dor não passe em vão. Que cada um de nós reflita sobre o tipo de sociedade que estamos alimentando, onde ainda há homens que confundem amor com controle, e mulheres que morrem por querer viver em paz.

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Fonte: CNN Brasil

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