Qual policial da tropa de elite do Rio de Janeiro faleceu na Cidade de Deus?

José Antônio Lourenço atuou como agente da Core e exerceu o cargo de subsecretário de Ordem Pública no Rio.

19/05/2025 12h45

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(Imagem de reprodução da internet).

O delegado da Polícia Civil, José Antônio Lourenço, faleceu na segunda-feira (19) em operação da Coordenação de Recursos Especiais (Core) na Cidade de Deus, zona oeste do Rio, tendo exercido a função de subsecretário de Ordem Pública na capital fluminense em 2022 e 2023.

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Ele desempenhava funções na administração do prefeito Eduardo Paes (PSD), ao lado do atual secretário da pasta, Brenno Carnevale. Em entrevista à CNN, Carnevale expressou sua tristeza pela perda do agente e ressaltou sua trajetória dentro e fora da polícia.

O secretário declarou que se trata de um indivíduo notável, profissionalamente dedicado e íntegro.

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Lourenço estava envolvido em uma fiscalização da Delegacia do Consumidor (Decon) em um dos locais investigados em uma operação que apura a produção e venda de gelo contaminado com coliformes fecais, quando foi vítima de disparo de arma. Ele recebeu atendimento médico de colegas e foi encaminhado ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, mas não sobreviveu aos ferimentos.

A operação foi desencadeada após laudos técnicos e denúncias que apontaram a presença de coliformes fecais no gelo vendido em praias da Barra da Tijuca e do Recreio. Em fevereiro deste ano, outra ação já havia detectado a contaminação, com base em análises feitas pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), o que levou ao aprofundamento das investigações.

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Equipes da Decon, da Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (DPMA), da Cedae, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), da Superintendência de Combate aos Crimes Ambientais (SUPCCA) e da própria Core, estão envolvidas.

A polícia executa mandados de busca e apreensão em locais ligados à produção e distribuição do produto. São investigadas também possíveis irregularidades no uso de energia elétrica, além de crimes ambientais e contra o consumidor.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro manifestou pesar pelo falecimento do servidor.

A Sepol sente, com dor e indignação, a perda de um de seus membros. A instituição manifesta solidariedade aos familiares, amigos e colegas neste momento de luto, também vivenciado por todos os colaboradores.

A pasta acrescentou que investigações já estão em andamento para identificar e prender os responsáveis pelo ataque.

Fonte: CNN Brasil

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