Quase 2 milhões de japoneses recebem alertas de evacuação devido à ameaça de tsunami
O terremoto de magnitude 8,8 que ocorreu nesta quarta-feira (30) na península de Kamchatka, na Rússia, gerou ondas gigantes.

Cerca de dois milhões de pessoas no Japão foram instruídas a deixar suas casas ou abandonar áreas costeiras devido ao risco de tsunamis gerados pelo terremoto de 8,8 graus de magnitude ocorrido nesta quarta-feira (30) na península de Kamchatka, na Rússia. Na ilha setentrional de Hokkaido, a maior do arquipélago japonês e a mais próxima de Kamchatka, as autoridades locais emitiram uma ordem de evacuação de nível máximo (5 de 5) para 10.463 cidadãos na cidade costeira de Urakawa. Isso indica que um desastre natural “está em curso” e exige ação imediata dos afetados para salvar suas vidas.
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Mais de 1,9 milhão de pessoas em 21 províncias japonesas da costa do Pacífico receberam alertas de evacuação de nível 4, que ordenam “evacuar áreas perigosas”, como as próximas ao mar e à foz de rios, “o mais rápido possível antes que a situação piore”. O número mais recente fornecido pela Agência Nacional de Bombeiros e Gestão de Desastres indica que um total de 1.996.154 pessoas foram afetadas pelas ordens de evacuação emitidas pelas autoridades locais desde o terremoto da manhã.
As pessoas que abandonaram suas residências estão sendo abrigadas em locais específicos, como abrigos públicos, estações de trem, hospitais, centros comunitários, escolas e parques situados em áreas elevadas. As ordens de evacuação das autoridades locais seguem os avisos divulgados pela Agência Meteorológica do Japão (JMA), em vigor desde o início da manhã, abrangendo quase toda a costa do arquipélago do Pacífico e prevendo tsunamis com até três metros de altura.
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Até o momento, foram detectados tsunamis com até 1,3 metro de altura em Kuji, na província de Iwate, e 80 centímetros na península de Nemuro, em Hokkaido, no norte e nordeste do país. Em Yokohama, ao sul de Tóquio, foram registradas ondas de 30 centímetros. As autoridades japonesas aconselham que as populações afetadas sigam as ordens de evacuação até que sejam revogadas, alertando para o risco contínuo de tsunamis devido à intensidade e localização do terremoto em Kamchatka. O terremoto foi o mais forte desde 1952 na região de Kamchatka, uma das áreas de maior atividade vulcânica do planeta, conforme confirmado hoje pelo Serviço Geofísico Unificado russo em seu canal do Telegram, e o sexto mais intenso registrado no mundo desde 1900.
Com informações da EFE
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Fonte por: Jovem Pan