O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou na quarta-feira estar aberto a depor na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). A comissão foi instaurada para investigar fraudes que causaram um prejuízo de aproximadamente R$ 6 bilhões ao erário.
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“Será uma honra retornar à Câmara e ao Senado”, declarou o ministro a CNN. Queiroz ressaltou ter participado anteriormente de audiências no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, permanecendo 5 horas em cada Casa legislativa.
O ministro também defendeu que o governo deve agir com total transparência para esclarecer os fatos e demonstrar as responsabilidades.
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A CPMI do INSS foi oficialmente instalada em 17 de junho, com a leitura do pedido em sessão do Congresso Nacional. Representou o primeiro passo para a condução dos trabalhos que visam o esquema de fraudes bilionárias do sistema público de Previdência. O requerimento obteve 293 assinaturas, incluindo 44 do Senado e 249 da Câmara.
A instalação da comissão deverá ocorrer no próximo semestre. O Congresso entra em recesso informal até o início de julho devido às festas de São João e retomará os trabalhos com uma agenda intensa até o recesso em 18 de julho.
A Comissão Parlamentar de Inquérito se consolidou como um dos principais eixos da oposição no Congresso em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Inicialmente, os governistas se opunham à instalação da comissão, porém alteraram a estratégia após o requerimento ganhar força e decidiram aderir à pauta para tentar minimizar o desgaste para o governo petista.
A movimentação foi criticada pelos congressistas. O senador Esperidião Amin (PP-SC), por exemplo, afirmou que o mecanismo é uma atribuição da oposição e que não cabe ao governo se “appropriar”.
Fonte por: Poder 360