Quem acompanhará Zelensky na reunião com Trump?

A viagem coordenada evidencia o compromisso da Europa em apoiar a iniciativa dos Estados Unidos de promover a paz, seguindo um encontro entre o republic…

17/08/2025 12h40

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(Imagem de reprodução da internet).

Emmanuel Macron, presidente da França; Friedrich Merz, chanceler da Alemanha; Mark Rutte, secretário-geral da OTAN; e Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, acompanharão o encontro do presidente da Ucrânia, Volodmir Zelensky, com o presidente Donald Trump, na segunda-feira (18) na Casa Branca. A medida visa evitar a repetição do encontro tenso que Zelensky enfrentou quando se reuniu com Trump na Sala Oval em fevereiro.

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A presença dos líderes europeus ao lado de Zelensky, demonstrando o apoio da Europa à Ucrânia, pode ajudar a amenizar preocupações em Kiev e em outras capitais europeias de que o presidente ucraniano esteja sujeito a pressões para aceitar um acordo de paz que Trump afirma desejar intermediar com a Rússia.

A chefe do braço executivo da União Europeia, Von der Leyen, publicou no X que “ao pedido do presidente Zelensky, participarei da reunião com o presidente Trump e outros líderes europeus na Casa Branca amanhã”. A viagem conjunta evidenciou o compromisso dos líderes europeus em assegurar que a Europa tenha voz na tentativa de Trump de promover a paz, após a cúpula realizada na sexta-feira entre o presidente dos EUA e o líder russo Vladimir Putin, da qual Zelensky não foi convidado a participar.

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Reunião

Donald Trump voltou a apoiar o plano da Rússia para finalizar a guerra na Ucrânia, que contempla a transferência de territórios ucranianos para Moscou. Após se reunir com Vladimir Putin no Alasca, no sábado (16), Trump declarou que um acordo de paz poderia ser alcançado com rapidez se Volodymyr Zelensky concordasse com a entrega de regiões como Donetsk e Luhansk, incluindo áreas sob controle ucraniano.

A proposta enfrentou forte rejeição de Kiev e de líderes europeus, que identificam riscos em negociar antes de qualquer cessar-fogo. Para eles, isso beneficiaria a Rússia, que tem avançado militarmente e já controla toda a região de Luhansk e grande parte de Donetsk, Zaporizhzhia e Kherson. Mesmo assim, Trump defendeu que Zelensky “fazesse um acordo”, afirmando que “a Rússia é uma potência muito grande e eles não”.

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As reações na Europa foram brandas diante da mudança de Trump, que havia ameaçado aplicar sanções a Moscou, porém recuou após o encontro com Putin. Líderes europeus reiteraram que manterão o aumento da pressão econômica contra a Rússia “enquanto o conflito persistir”. Excluído do encontro do Alasca, Zelensky declarou que tratará com Trump, em Washington, “todos os aspectos referentes ao encerramento da guerra”.

Com informações do Estadão Conteúdo.

Fonte por: Jovem Pan

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