A empresa de combustíveis e açúcar Raízen, do grupo Cosan, registrou prejuízo de R$ 2,5 bilhões no quarto trimestre fiscal, aumento significativo em relação aos R$ 879 milhões apurados no mesmo período do ano anterior.
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A empresa, responsável pelo acompanhamento do ano safra e pela operação de postos da rede Shell no Brasil, também divulgou projeções para 2025/26.
A previsão é de processamento de cana entre 72 e 75 milhões de toneladas (já descontada a parcela desinvestida), redução e otimização de estruturas com benefício de R$ 500 milhões ao ano (nominal), e investimentos de R$ 9 bilhões a R$ 9,8 bilhões, após R$ 11,91 bilhões realizados na temporada anterior.
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Naquele trimestre, a Raízen obteve uma receita operacional de R$ 1,72 bilhão, representando uma redução de 53,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A receita líquida atingiu R$ 57,7 bilhões de janeiro a março, representando um avanço de 7,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Analistas projetavam, em média, uma EBITDA de R$ 3,47 bilhões e uma receita de R$ 58,8 bilhões, conforme dados da LSEG.
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A Raízen declarou no balanço que a redução do EBITDA se deveu “principalmente” a volumes menores de comercialização de combustíveis e de açúcar próprio, além do menor impacto das operações de trading, o que pressionou as margens operacionais.
A Raízen afirmou no balanço que a base de comparação foi favorecida por créditos fiscais, margens mais elevadas em combustíveis e maior volume produzido e vendido de açúcar e bioenergia.
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Fonte: CNN Brasil