Recém-nascido falece após consumir açaí contaminado, segundo informações policiais. Mãe sobrevive

Geisa de Cássia, de 50 anos, ficou envenenada com açaí e segue internada. Yohana Maitê, de 8 meses, morreu após o mesmo incidente.

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(Imagem de reprodução da internet).

O alimento fornecido para Geisa de Cássia Tenório Silva, de 50 anos, e consumido pela mulher e pela bebê Yohana Maitê Filgueira Costa, de 8 meses, estava envenenado, confirmou a Polícia Civil do Rio Grande do Norte ao Metrópoles nesta segunda-feira (5/5).

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A bebê, prima de segundo grau e sobrinha postiça de Geisa, sofreu intoxicação e ficou duas semanas internada em estado grave na UTI do Hospital Regional de Macaé. A criança faleceu no mesmo dia em que consumiu a sobremesa.

O laudo pericial identifica a presença de veneno em amostras do chá coletadas na residência da vítima. Contudo, a corporação optou por não divulgar a substância utilizada, conforme o laudo.

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Geisa recebeu três presentes anônimos em dias distintos antes de sua internação: um urso de pelúcia com chocolates e um bilhete com a frase “depois que te perdi foi que percebi que te amo”, bombons e três biscoitos com granola. A família suspeita que um dos ex-namorados da mulher possa estar envolvido no envenenamento.

Linha do tempo

Geisa de Cássia recebeu alta na noite da última terça-feira (29/5) após passar 15 dias internada na UTI. Ela permanece na enfermaria do hospital, até o momento, sem previsão de alta. Yohana faleceu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cidade da Esperança em 14 de abril.

A família das vítimas suspeita que um dos ex-namorados de Geisa pode estar envolvido no envenenamento. Segundo Yago, uma terceira pessoa — que está grávida — “experimentou” o açaí, sem a granola.

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Ela provou apenas açaí, sem a granola. Não deu nada nela. A minha mãe só toma açaí com granola. Ela misturou os dois, tomou e deu para a bebê. A gente suspeita que o veneno estava todo na granola, afirma.

A polícia, em nota, informa que a investigação segue em andamento e ainda não é possível determinar a causa da morte da bebê Yohana. “A criança ainda não foi submetida à necropsia pelo Instituto Técnico-Científico de Perícia, o que impede a confirmação oficial do óbito”, afirma em nota.

Fonte: Metrópoles

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