Na terça-feira (29), a partir das 15 horas, integrantes de movimentos sociais e ativistas se reunirão na sede do Sindicato dos Bancários de Pernambuco para realizar uma manifestação política em defesa da soberania nacional e contra a interferência externa. Trata-se do primeiro de uma série de três atos com essa temática que acontecerão na capital pernambucana durante a semana. A sede do sindicato está localizada na avenida Manoel Borba, número 564, no bairro da Boa Vista.
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As manifestações são a reação da sociedade civil à taxa de 50% imposta pelo governo dos Estados Unidos que restringe a importação de produtos brasileiros. A medida entra em vigor nesta sexta-feira (1º). Em carta assinada pelo presidente Donald Trump, a “punição” econômica foi justificada por uma suposta “perseguição judicial” do Estado brasileiro contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. As reclamações americanas também mencionam o sistema de pagamentos Pix e a venda de produtos pirateados no Brasil.
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Na quinta-feira (31), o salão nobre da Faculdade de Direito do Recife (FDR/UFPE) sediará um novo ato político em defesa da soberania brasileira e das instituições republicanas. O evento, com início às 18h30, de caráter partidário, reunirá autoridades políticas e jurídicas de Pernambuco, incluindo o reitor e o vice da universidade, Alfredo Gomes e Moacyr Araújo, e os diretores da faculdade de direito, Torquato Castro Júnior e Antonella Galindo. Na ocasião, será divulgada uma carta pública assinada por juristas.
Na sexta-feira passada (1º), a partir das 15h30, uma manifestação pública organizada por movimentos sociais, partidos políticos e sindicatos reunirá um grande número de pernambucanos. Com a mensagem “quem manda no Brasil é o povo brasileiro”, a convocação demonstra uma crítica ao presidente dos Estados Unidos e também ao ex-presidente Jair Bolsonaro, considerado responsável pela decisão que afetou os produtos brasileiros. O filho do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, solicitou licença do mandato e permanece nos Estados Unidos há três meses, buscando apoio para evitar o julgamento e a condenação do pai.
Fonte por: Brasil de Fato
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