O Grande Prêmio da Bélgica, neste fim de semana, marca uma nova fase para a Red Bull na Fórmula 1.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Pela primeira vez em duas décadas, a equipe está operando sem a liderança de Christian Horner, que foi demitido inesperadamente após um período marcado por sucessos, incluindo a temporada mais forte da história recente, em 2023.
Laurent Mekies, antigo integrante da Racing Bulls, assumiu o cargo. Sua estreia oficial será no fim de semana da corrida sprint em Spa-Francorchamps.
LEIA TAMBÉM!
A alteração na liderança provoca movimentações nos corredores e questionamentos em relação ao futuro do atual tetracampeão Max Verstappen, que se encontra apenas na terceira posição do campeonato, por trás dos jovens pilotos da McLaren, Oscar Piastri e Lando Norris.
O holandês, originário da Bélgica, manifestou entusiasmo em colaborar com Mekies após a última semana com a equipe no simulador da fábrica.
Domínio da McLaren
O fim de semana também pode representar um novo capítulo na trajetória de ascensão de Norris, que almeja a terceira vitória consecutiva e pode ocupar o primeiro posto no campeonato, considerando a pontuação expandida no formato sprint.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Piastri, por sua vez, ainda sente o sabor amargo da penalidade de 10 segundos que lhe tirou a vitória em Silverstone e promete uma revancha na corrida dupla Bélgica-Hungria antes da pausa de verão.
Russell sob pressão
O Mercedes tem George Russell correndo sob pressão. Com contrato próximo do fim, ele é apontado para perder a vaga para Verstappen ou dividir a equipe com o holandês em 2026, situação que o colocaria em posição delicada.
Em 2023, Russell viu a vitória conquistada em Spa desfeita devido a irregularidades no peso do veículo, e o triunfo foi atribuído a Lewis Hamilton.
Outras evidências
A Ferrari ainda almeja sua primeira vitória em corridas de ponta desde a chegada de Hamilton em janeiro, apesar de Charles Leclerc ter alcançado três pódios nas últimas cinco competições. A equipe italiana ocupa o segundo posto no Mundial de Construtores e demonstra crescente regularidade.
Um ponto forte é Nico Hulkenberg. Após alcançar seu primeiro podio em 239 corridas e interromper o recorde negativo de mais abandonos sem alcançar o pódio, o alemão retorna à Sauber com ânimo. O futuro time de fábrica da Audi apresenta bom desempenho, sendo o quarto que mais pontuou nas últimas quatro etapas.
Com tensões internas, alterações de liderança e novos nomes em ascensão, o Grande Prêmio da Bélgica promete emoções em um dos circuitos mais consagrados e inesperados da categoria.
Fonte por: CNN Brasil