Reforçar a indústria nacional significa investir em inovação, geração de empregos e participação no cenário internacional
Produtos fabricados no Brasil oferecem soluções adequadas ao país, promovem a geração de renda e contribuem para o enfrentamento da desindustrialização.

A priorização de produtos nacionais, notadamente nos setores da construção civil, agronegócio e energia, emerge como uma estratégia de desenvolvimento econômico relevante.
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Na atual globalização, com a vasta disponibilidade de produtos importados, cada decisão de consumo também representa uma estratégia.
Escolher produtos nacionais impulsiona diretamente o desenvolvimento de setores produtivos regionais e a criação de postos de trabalho.
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Adicionalmente, o setor nacional disponibiliza soluções técnicas elaboradas para as condições particulares do país.
De acordo com Bruno Inácio da Maia, gerente de Marketing da Ciser, os produtos como fixadores fabricados no Brasil são projetados para o clima quente e úmido, com alta exposição solar e diversidade de solos, além de atenderem às normas e exigências do mercado local.
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Inovação e resiliência em face de desafios.
Fabricantes estão investindo em tecnologia para responder a esses desafios.
Estão previstas soluções como fixadores com revestimentos específicos, projetados para resistir à corrosão e aumentar a durabilidade dos componentes.
O emprego de materiais avançados, engenharia de ponta e soluções em revestimento assegura maior durabilidade, diminuição de falhas e economia para os setores que os utilizam.
Esses avanços significam maior segurança operacional e economia a longo prazo, além de impulsionar a engenharia nacional, afirma Maia.
A cadeia produtiva local fomenta a geração de empregos e o aumento da renda.
A indústria brasileira emprega mais de 21% dos trabalhadores com carteira assinada.
Assim, ao escolher produtos produzidos localmente, empresas e consumidores impulsionam um processo que se estende muito além da fábrica.
São criados postos de trabalho em todas as etapas, desde o desenvolvimento até a distribuição, incidindo diretamente no Produto Interno Bruto e na arrecadação de tributos.
Essa decisão também impulsiona polos de inovação regionais e reforça o ecossistema de negócios do país.
Produção nacional como resposta à desindustrialização.
Nas últimas décadas, o Brasil passou por um processo contínuo de desindustrialização.
Reforçar a produção nacional se configura como uma necessidade premente.
Valorizar o que é produzido no Brasil fortalece a autonomia produtiva e consolida o protagonismo do país no cenário global, avalia Maia.
O consumo consciente é um fator chave para o desenvolvimento.
A escolha de adquirir produtos nacionais transcende a mera preferência.
É uma estratégia com impactos reais na economia, na inovação e no futuro do país.
Consumir com consciência também é investir em um Brasil mais forte, inovador e independente, conclui Maia.
Fonte: Carta Capital