Reforma Tributária: Adaptação e Oportunidades para Empresas Brasileiras
A implementação da reforma tributária, com início previsto a partir de 2026, promete remodelar a gestão fiscal das empresas brasileiras. A proposta centraliza-se na unificação dos tributos sobre consumo e na criação de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, buscando simplificar as regras e otimizar o sistema.
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Apesar dos ganhos de longo prazo, a transição exige uma adaptação imediata em processos e controles internos.
Desafios e Oportunidades para Pequenas Empresas
Segundo Fernando Trota, CEO da Triven, uma consultoria especializada em backoffice estratégico, o período de adaptação será particularmente complexo para empresas de menor porte. Trota ressalta que as pequenas empresas devem encarar a reforma como uma chance de amadurecimento financeiro.
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O controle rigoroso do fluxo de caixa se torna crucial para mitigar riscos e identificar novas oportunidades de crescimento.
Digitalização e Governança na Transição
Trota enfatiza a necessidade de digitalização, governança e maior rigor na gestão. Ele acredita que esse processo pode ser o impulso que faltava para profissionalizar pequenos negócios. Investir em tecnologia e controle financeiro, segundo ele, garantirá uma transição mais segura e tornará as empresas mais atraentes para investidores e parceiros.
Reforma Tributária: Planejamento e Tecnologia como Ferramentas
Raquel Malvezzi Coser de Oliveira, diretora da Vertical de ERP da Zucchetti no Brasil, destaca que a reforma tributária representa um marco na transformação das empresas brasileiras. Ela enfatiza a importância do planejamento estratégico e do uso da tecnologia para garantir eficiência e conformidade.
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Ações Práticas e Conformidade
Bernardo Rachadel, diretor de Unidade de Negócio de Varejo e CTO da Zucchetti, reforça a necessidade de traduzir as mudanças da reforma tributária em ações práticas. A empresa lançou um curso voltado a empreendedores e profissionais de contabilidade, que aborda os impactos da nova legislação, orienta sobre ajustes em cadastros e rotinas fiscais e auxilia na emissão correta de documentos.
Segundo Rachadel, iniciativas como essa ajudam a reduzir riscos e evitar inconsistências, contribuindo para uma transição mais suave e eficiente.
